Nesta segunda-feira, o Palmeiras publicou um vídeo em que os jogadores relembram detalhes táticos da goleada por 5 a 0 sobre o Independiente del Valle, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.
Raphael Veiga comentou sobre a estratégia de recuperar a bola e encontrar um atacante em profundidade no primeiro gol marcado pela equipe na partida.
“O nosso time muitas vezes ficou marcado pelo nosso contra-ataque. Se tem o contra-ataque, é porque a gente consegue fazer uma pressão muito boa e roubar a bola de maneira limpa. Nesse jogo, contra o Independiente, a gente viu que a linha deles ficava muito alta. Então, o tempo inteiro eles ficavam em linha para nos deixar em impedimento”, disse Veiga.
“O Abel sempre pede para que a gente olhe para frente assim que recuperar a bola, para que a gente ataque a linha. Nesse jogo, o Rony estava como falso 9. Por ele ter uma característica de muita velocidade, a gente soube fazer com que ele atacasse bem o espaço. Até o zagueiro virar e pegar ele na corrida é muito difícil”, completou.
Em seguida, foi a vez de Luan analisar o segundo do Palmeiras no jogo, que saiu em uma movimentação muito parecida àquela observada no gol que abriu o placar.
“Aqui, o Patrick (de Paula) consegue roubar a bola, e tem outro movimento determinante, do Luiz Adriano. A gente sabia que a linha defensiva deles parava, não acompanhava o facão. Era determinante que os nossos atacantes fizessem esse movimento, recebendo a bola em profundidade para fazer o gol. Foi isso que aconteceu, o Patrick conseguiu achar um bom passe, e o Luiz aproveitou, colocando a bola para dentro”, afirmou o zagueiro.
Por fim, Luan e Rony detalharam a construção do quarto gol marcado pelo Verdão, anotado pelo camisa 7 após cruzamento de Victor Luís pela esquerda.
“A gente rouba a bola e dá um passe para trás, organizando ofensivamente. Eu toco a bola no Weverton, que consegue achar o Renan. O professor sempre pede para que a gente abra para dar opção para o goleiro. A gente abre, e o Renan dá o passe para o Zé (Rafael) por dentro. O Zé consegue achar uma bola no fundo, e a gente fez o gol”, analisou Luan.
“O Zé Rafael achou um passe para o Victor Luís, e ele fez um cruzamento perfeito. O professor sempre fala que o cruzamento tem que ser um passe, de preferência no chão. Ali, tive o privilégio de fazer o gol, estava bem posicionado. O professor sempre pede para a gente entrar na grande área, acabei só encostando na bola para fazer o gol”, finalizou Rony.