Guilherme Arana acredita em mudança no futebol brasileiro: “Bem mais dinâmico”

Publicado em 27 abr 2020, às 00h00.

Guilherme Arana chegou ao Atlético-MG no início de 2020 (Foto: Divulgação/Bruno Cantini)

Um dos principais reforços do Atlético-MG para a temporada de 2020, Guilherme Arana fez apenas seis partidas com a camisa do Galo. Mesmo assim, o lateral-esquerdo afirmou que o futebol brasileiro mudou desde que jogou pelo Corinthians, em 2017, e acredita que os clubes mudarão seu estilo de jogo por conta do grande ano de 2019 do Flamengo.

“Hoje mudou bastante, está bem mais dinâmico. Pelo que o Flamengo fez, todas os times nesse ano vêm numa proposta de atacar, pressionar e fazer coisas diferentes. Eu falo porque estava na Europa, eu sei a intensidade que é lá. Os jogadores aqui no Brasil são mais habilidosos, têm muita qualidade, porém o futebol europeu é muito rápido, intenso, com pouco tempo para pensar. Agora, com o nosso treinador que pensa nessa filosofia de perder a bola e já pressionar rápido, tenho certeza que não só o Atlético e o Flamengo, que estão com treinadores estrangeiros, mas os outros clubes também vou pegar essa filosofia de trabalho e implementar. Nesse ano, todos os jogos vão ser muito interessantes”, disse em entrevista à Tv Galo.

Arana se destacou pelo Corinthians na temporada de 2017, quando venceu o Campeonato Brasileiro e foi eleito o melhor lateral-esquerdo da competição. No ano seguinte, se transferiu para o Sevilla, mas não exibiu as mesmas atuações de quando defendia o Timão. Antes de chegar ao Galo por empréstimo, o jogador de 23 anos foi emprestado ao Atalanta, mas participou de apenas quatro jogos. Mesmo com a passagem de pouco brilho na Europa, o atleta revelou que aprendeu bastante com a experiência.

“Você chega lá e é tudo novo, totalmente diferente do Brasil. No meu caso, fiz um ano muito bom, fui o melhor lateral do Brasileiro, cheguei lá e não tive tantas oportunidades. Não tive muita sorte também, porque o treinador que me pediu foi mandado embora junto com o diretor. As coisas foram um pouco complicadas, mas aprendi muito. Não só como jogador mas como pessoa também. Me fez crescer muito, entender várias coisas. Eu queria permanecer, ter uma sequência boa lá se seguir por lá, mas esse tempo serviu de aprendizado. Acho que hoje minha felicidade é maior, estou em um clube bom, com estrutura boa, com grupo bom. Então não sinto muita falta. O importante é que eu estou feliz e minha família também”, destacou.