Mario Giannini anunciou nesta quinta-feira que não irá concorrer à presidência do Palmeiras. A decisão foi tomada após o empresário não ter conseguido angariar o apoio conjunto de diversos setores que fariam oposição à Leila Pereira.
Assim, a presidente da Crefisa e da FAM, patrocinadores do clube palestrino, ficou ainda mais perto de ser escolhida para substituir Maurício Galiotte como presidente do Verdão. A eleição acontecerá em novembro deste ano.
Em nota divulgada pela sua assessoria, Giannini explicou que a desistência se deu após o insucesso das tentativas de “superar desavenças programáticas e pessoais para, em bloco, defenderem a Sociedade Esportiva Palmeiras da ameaça de se tornar propriedade da candidata e patrocinadora”.
O grupo do qual Giannini faz parte nunca escondeu a preocupação em relação ao conflito de interesses que pode ser enxergado a partir do momento em que Leila assuma a presidência do Palmeiras, já que a conselheira também comanda os patrocinadores que impulsionam as finanças do clube.
Em tese, Leila ainda pode ter pela frente um candidato na eleição de novembro. No entanto, em um cenário de fragmentação da oposição, que não chegou a um denominador comum para a formação de uma frente ampla, a presidente da Crefisa desponta como grande favorita.
Veja o comunicado de Giannini na íntegra:
O conselheiro Mario Giannini anuncia que decidiu não concorrer à presidência da Sociedade Esportiva Palmeiras.
A decisão foi tomada após serem esgotadas todas as possibilidades de união de todas forças de oposição, premissa colocada por Giannini para aceitar a missão.
O empresário lamenta o fato de os grupos políticos do clube não terem conseguido superar as desavenças programáticas e pessoais para, em bloco, defenderem a Sociedade Esportiva Palmeiras da ameaça de se tornar propriedade da candidata e patrocinadora.
Giannini gostaria ainda de esclarecer que seguirá exercendo normalmente suas funções de fiscalização no Conselho Deliberativo da SEP e deseja que a candidata Leila Pereira consiga resolver todos os conflitos de interesse e coloque o Palmeiras em primeiro lugar durante o seu mandato como presidente, no caso de ser aclamada.