O Fluminense, ao lado do Flamengo, geriram o Maracanã no último ano. No entanto, a Comissão Especial de Esportes Olímpicos e de Alto Rendimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em relatório, recomendou que não seja renovado a concessão para os clubes.

De acordo com o relatório, existem “evidentes indícios de transgressão e sonegação fiscal”. O texto será votado na comissão e, caso aprovado, será enviado ao Governo do Estado e ao Ministério Público.

O relator Alexandre Knoploch falou sobre a recomendação de não manter a concessão para a dupla Fla-Flu.

“A recomendação é de não renovar, já que são evidentes os indícios de transgressão e sonegação fiscal, e ainda falta de investimentos na infraestrutura. O consórcio atual teve um papel importante para a reabertura do estádio. Mas deixa a desejar e muito em vários aspectos, como as sonegações fiscais, a péssima prestação de serviços e para finalizar o preço abusivo dos ingressos criando uma casta de pessoas que têm direito a ver os jogos”, disse ao Globoesporte.com.

Por meio de nota oficial, os clubes, através da administração do estádio, repudiou as acusações:

Tendo em vista as notícias publicadas pela imprensa, a Administração do Maracanã vem a público esclarecer que durante todo o período de operação do complexo por essa gestão nunca houve nenhuma autuação, de qualquer instância governamental, que tenha apontado a existência de sonegação fiscal por parte do Maracanã.

Da mesma forma, não há qualquer processo judicial ou administrativo impondo ao Maracanã a prática de irregularidades com a venda de ingressos.

Em relação à conservação do patrimônio, os investimentos feitos neste último ano fizeram do Maracanã um dos melhores e mais bem cuidados estádios do Brasil, a ponto de ser escolhido pela Conmebol como o palco da decisão da Libertadores 2020.

A administração do Maracanã se coloca à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários e reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a legalidade.