O Flamengo comemorou neste início de semana a autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro para a volta do público ao Maracanã. Mas a festa rubro-negra pode não durar muito, ou, pelo menos, não ser tão completa como esperava. A CBF e outros clubes da Série A não querem público no Campeonato Brasileiro e o Grêmio rejeita a ideia na Copa do Brasil.

Nesta quarta-feira, a Confederação e 19 clubes da primeira divisão decidiram que o Brasileirão não terá público até que todas as cidades permitam. O Flamengo, por entender que o assunto não é de competência da CBF, decidiu não participar do encontro.

O Rubro-Negro conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que lhe dá o direito de ter torcida se as autoridades sanitárias locais permitirem.

Para piorar a situação do Mais Querido, o Grêmio, adversário nas quartas de final da Copa do Brasil, também não quer jogar com torcida. No jogo de ida, em Porto Alegre, o Tricolor recebeu o Flamengo com o estádio vazio.

Embora derrotado por 4 a 0 e praticamente eliminado, o Grêmio faz questão da igualdade de condições no Maracanã. A diretoria gremista, inclusive, ameaça não entrar em campo na próxima quarta-feira.

Isolado, o Flamengo pode ter que se contentar apenas em ter público na Libertadores. Nessa competição, a Conmebol já autorizou e as partidas estão acontecendo com torcida. O Flamengo realizou dois jogos em Brasília com a presença de público e deve fazer o primeiro no Maracanã no próximo dia 22.

Na Copa do Brasil, também é possível que o público seja liberado, mas só nas semifinais e se ambas as equipes puderem ter torcida em casa.