Itália é o país europeu com situação mais delicada em relação ao coronavírus
O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC) Gabriele Gravina está confiante em que a Serie A possa ser retomada no dia 2 de maio e ser concluída no mais tardar em julho.
Todos os eventos esportivos foram suspensos na Itália devido à pandemia de coronavírus que causou 2.500 mortes no país, o mais afetado na Europa, e que forçou o adiamento em um ano da Euro-2020.
“Estamos trabalhando na hipótese de uma retomada em 2 de maio e de terminar o campeonato, chegando até julho, se não puder ser em 30 de junho”, data de término do contrato dos jogadores, disse Gravina à rádio italiana nesta quarta-feira.
“Se for impossível usar todas as datas conforme antecipamos, mudaremos o formato das competições”, acrescentou.
O presidente da Federação Italiana comemorou a decisão da Uefa de adiar a Euro-2020 por um ano, o que permite liberar datas para as competições nacionais e para as Copas da Europa, explicando que, em sua opinião, “campeonatos nacionais são uma prioritários”.
“Não queremos penalizar ninguém, mas assim como consideramos a mudança de formato se a janela para jogar for reduzida, a Uefa deve fazer o mesmo com a Liga dos Campeões e a Liga Europa”, acrescentou.
Entre os grandes campeonatos europeus, a Itália é, depois da França, o país que tem que remarcar mais rodadas; 15, que correspondem às datas restantes da Série A, uma para os jogos adiados da 25ª rodada e dois para a Copa da Itália (jogo de volta da semifinal e final).
No nível europeu, restam respectivamente seis datas na Liga dos Campeões e sete na Liga Europa se for mantido o formato atual.