Os torcedores costumam eleger vilões após eliminações e no Atlético-MG parece que a tradição está sendo seguida. Desta vez, sobraram críticas para o atacante Franco Di Santo depois da queda da equipe na Copa Sul-Americana diante do Unión Santa Fé, da Argentina. O Galo – derrotado na ida por 3 a 0 – quase conseguiu a virada, mas só venceu por 2 a 0 em casa e viu a classificação do rival argentino.

Desde o ano passado, Di Santo não empolga. No total pelo Galo, são 31 partidas e seis gols. Na temporada 2020, atuou sete vezes como titular e fez apenas dois. O técnico Rafael Dudamel reconheceu que necessita de uma ajuda maior do centroavante.

“Estamos conversado muito com o Franco (Di Santo), sabemos e conhecemos de sua capacidade. Esperamos mais dele. Ele reconhece, entende que o rendimento de um atacante se mede por gols e está trabalhando com muita consciência para melhorar”, disse o comandante.

O próprio presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, cobrou Di Santo ao mesmo tempo em que elogiou o atleta pelo esforço em campo. “Esperamos um centroavante goleador. Ele não vive um bom momento, mas vi um jogador lutando, tentando abrir espaços. Claro que ele está longe daquilo que a gente gostaria, mas acredito que possa evoluir e ajudar”, comentou.

O problema no ataque do Atlético-MG não se limita a Di Santo. O experiente Ricardo Oliveira perdeu espaço no clube e não marca desde agosto do ano passado. Por isso, Dudamel foi questionado sobre o motivo de não ter dado uma chance garoto Felipe, de 17 anos, diante do Unión.

“O Felipe é um jogador de futuro, vamos seguir preparando, mas o jogo era de muita responsabilidade. Colocá-lo seria um sacrifício, expor um jovem desnecessariamente”, explicou.

10 de agosto