Fernando Diniz não escondeu sua empolgação com a oportunidade de estrear na Copa Libertadores da América como técnico. Na quinta-feira, o São Paulo encara o Binacional, pela primeira rodada da fase de grupos, no Peru.
“Minha relação com a Libertadores é de torcedor, desde criança, joguei como atleta e vou estrear como técnico. Um grande privilégio, sou muito apaixonado pela Libertadores desde criança. Vai ser muito legal”, admitiu o comandante são-paulino.
“A gente sabe que dos times do brasil talvez o São Paulo seja o mais identificado. Naquele momento que o São Paulo ganha a primeira Libertadores, dá um salto muito grande no Brasil. A gente lembra das primeiras conquistas, 92, 93, quase ganhou 94, o torcedor invadia isso aqui, levava o time”, completou.
Apesar da euforia e da ansiedade, Fernando Diniz terá de cumprir uma suspensão aplicada pela Conmebol e não poderá ficar no banco de reservas na quinta-feira.
“Pra mim, vai ser muito ruim não estar no campo, gosto de participar”.
Mesmo assim, Fernando Diniz garante que o São Paulo estará pronto. O fato do Binacional ser uma equipe desconhecida no Brasil não deve ser problema para os tricolores.
“A gente espera um jogo complicado, altitude, bom time, fez uma grande temporada ano passado. A gente mandou gente para assistir, temos jogos catalogados, pessoal in loco, o adversário não vai nos pegar de surpresa”, explicou.
A grande preocupação talvez seja com os 3.825 metros de altitude na cidade de Juliaca, palco do confronto. Por isso, o São Paulo decidiu viajar para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, após o treino de quarta-feira. Serão cerca de 2h50m de voo. Na quinta, após o almoço, já no dia do jogo, a delegação vai parar Juliaca. Serão cerca aproximadamente mais 1h50m de viagem de avião.
“A equipe chega em boas condições para iniciar a Libertadores. O time amadureceu muito do ano passado, tivemos muitos jogos difíceis, esse ano já jogamos dois clássicos, então, a gente chega em boas condições”, concluiu Fernando Diniz.