De olho em Sampaoli, Palmeiras já brilhou com argentino e uruguaios
Em busca de um novo treinador, o Palmeiras tem o argentino Jorge Sampaoli como prioridade para a próxima temporada. Ao longo de sua história centenária, o clube fundado por imigrantes italianos teve técnicos estrangeiros em alguns de seus principais títulos.
O uruguaio Ventura Cambon dirigiu o Palmeiras na conquista da Copa Rio 1951, título que rendeu a colocação de uma estrela vermelha acima do símbolo da agremiação. Ex-jogador do clube nos anos 1930, ele ainda ganhou as edições de 1944 e 1950 do Campeonato Paulista e o Torneio Rio São Paulo 1951.
Já Filpo Nuñez, compatriota de Jorge Sampaoli, comandou a Primeira Academia, integrada por ídolos como Ademir da Guia, Dudu, Julinho Botelho e Djalma Santos. Campeão do Torneio Rio São Paulo 1965, ele dirigiu o Palmeiras como Seleção Brasileira na inauguração do Mineirão.
Humberto Cabelli foi mais um uruguaio que fez história como treinador do Palmeiras. Ele comandou o então Palestra Itália no único tricampeonato paulista da história do clube, alcançado em 1932, 1933 e 1934, e ainda ganhou a edição de 1933 do Torneio Rio São Paulo.
No total, o Palmeiras já contou com um total de 20 treinadores estrangeiros e não teve sorte com o último. Atual comandante da seleção peruana, o argentino Ricardo Gareca viveu uma passagem breve e desastrosa pelo clube alviverde em 2014, ano em que o time quase acabou rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.
Se depender da diretoria encabeçada por Maurício Galiotte, o Palmeiras será comandado por mais um técnico estrangeiro. Jorge Sampaoli, nascido na localidade argentina de Casilda, tem contrato com o Santos até o fim de 2020, mas não deve permanecer e está na mira do antigo Palestra Itália.