Colocar o ‘pé na forma’ foi o foco do Corinthians na semana livre
O técnico Tiago Nunes aproveitou o período de mais de uma semana sem jogos para aperfeiçoar a finalização dos jogadores do Corinthians. O time, que entrou em campo pela última vez em 26 de fevereiro, no empate contra o Santo André, vem enfrentando muitas dificuldades para balançar as redes e quer mostrar que o problema está resolvido já neste sábado, diante do Novorizontino.
(Foto: Divulgação/Daniel Augusto Jr.)
“Se a equipe cria muitas chances de gol, temos que aprimorar a qualidade da execução da finalização. Repetimos muito para melhorar o gesto técnico. Variados tipos de finalizações. O segundo é o aspecto emocional para ser frio na hora de bater. Precisa continuar criando, mas ser mais assertivo no terço final.”, afirmou, em entrevista coletiva na sexta-feira.
O setor defensivo também foi outro tópico bastante comentado, já que em dez jogos oficiais no ano, o Alvinegro só saiu de campo sem ser vazado duas vezes. O comandante lamentou erros que poderiam ser evitados, como por exemplo a falta que origina o gol do Santo André, cometida pelo Fagner, na última partida do Timão, marcada pela forte chuva.
“Defensivamente, é conseguir não desconcentrar ou criar ansiedade. Entramos adiantados na marcação, ansiosos e preocupados em não sofrer o gol. Estamos bem, criando e vamos sofrer o gol, é o que começam a pensar. É dar tranquilidade, calma. Se der porrada nos caras, não vai ajudar. Tenho dado confiança. O resto é torcer que São Pedro não mande chuva… Para tudo rolar com muita fluidez.”, disse.
Com a eliminação precoce na Libertadores e a má fase no Campeonato Paulista, Tiago Nunes já está tendo que lidar com pressões no comando alvinegro. Mas o treinador pediu tempo para atingir um “nível de excelência”, encaixando um bom entrosamento entre a defesa e o ataque.
“Estamos desenvolvendo a ideia de uma equipe que propõe jogo, que é vertical para defender e atacar, agressiva na marcação, tentando equilibrar nesse contexto. Sair jogando para a bola chegar qualificada. Velocidade e naturalidade para as ações. Estamos pensando muito antes de executar e isso tira a fluidez do jogo. Estamos buscando melhorar em relação aos últimos jogos. Preciso de 20, 30, 40 jogos para ter o nível de excelência. Não só eu, qualquer técnico. Tenho confiança no que estamos produzindo, um time solto”, completou.