Coelho explica oscilação do Corinthians e crava Pedrinho como meia
Dyego Coelho evitou lamentar o empate no Derby desse sábado, apesar do Corinthians ter aberto o placar aos 47 minutos do segundo tempo. O resultado de 1 a 1 no Pacaembu foi compreendido por técnico interino do Timão como um resultado normal. Independente do placar, Coelho precisou explicar, em entrevista coletiva, o motivo da diferença de comportamento da equipe entre os dois tempos do clássico.
“Sempre positivo, jogo fora de casa, um clássico, primeiro tempo muito bom nosso, segundo tempo realmente o Palmeiras adiantou a marcação e a gente começou a ficar sem passe. Às vezes, pelo pouco tempo de trabalho, cinco dias praticamente, e um baita gol do Michel. Primeiro tempo muito bom do Corinthians, segundo tempo muito bom do Palmeiras”, afirmou.
“A gente mescla uma situação, a gente fez as mudanças, tentei ter sustentação na frente, coloquei mais um centroavante. O tempo te mostra como jogar com a bola, é questão de tempo, treino. Quando começar a marcação a subir e a gente chapar entre as linhas, quero ver um time adiantar e vir buscar (a bola). É só questão de treinar e melhorar”, completou.
O cansaço também entra no pacote de argumentações para justificar a queda de ritmo na etapa final.
“Caiu um pouquinho, realmente”.
Pedrinho
O primeiro jogador a ser substituído por Coelho foi Pedrinho, que não fez um bom clássico no tempo em que esteve em campo. Nas redes sociais, o jovem recebeu algumas críticas e seu deslocamento para o setor de armação foi questionado. Coelho, então, fez questão de cravar a situação de Pedrinho no clube a partir de agora.
“Pedrinho é meia, não é extremo. Não é porque em um jogo não foi bem que isso vai mudar. É um talento que a gente precisa cuidar, ele tem de ter cuidado com o que falam para ele fora do Parque São Jorge e entender que a parte ruim (marcar) faz parte. E ele vai continuar jogando pelo meio. Ele não é extremo”, avisou, em alusão a posição que Fabio Carille costumava usar a cria das categorias de base do Corinthians.
Ramiro
Em relação a mudança na escalação, com Ramiro na vaga de Mateus Vital, Coelho também adiantou que pensa diferente de seu antecessor, que costumava colocar Ramiro na ponta direita.
“Ramiro é jogador de dentro, jogo apoiado, dá sustentação para Urso fazer pelo lado. Eu optei pelo Ramiro por essa situação, e deu muito certo no primeiro tempo”, concluiu.