Cástan afirma que Vasco só deve discutir redução salarial após retorno dos jogadores

O Vasco só deve discutir a redução de salário após o retorno dos jogadores aos treinos. O clube, que deve os pagamentos de janeiro, fevereiro e março, prometeu uma conversa aos jogadores após as férias. Por enquanto, sem previsão de retorno do futebol devido à pandemia do coronavírus, esse assunto não deve ser discutido.

Prevendo grandes prejuízos com a paralisação do futebol, vários clubes estão se mexendo para fazerem acordos. O Fluminense, inclusive, já anunciou um acordo para redução de 25% nos salários dos jogadores. O Flamengo, por sua vez, também já sinalizou que seguirá caminho semelhante.

Leandro Castán defende que a solução seja uma em que os jogadores percam o mínimo possível (Foto: Divulgação/Instagram)

No Vasco, entretanto, o clima não é tão favorável em função das pendências do clube com atletas e funcionários. “Eu acho que essa negociação uma hora vai chegar. Mas como eu falei algumas vezes, a gente tem que resolver as coisas que estão para trás. Quando a gente resolver tudo que está pendente tenho certeza que vamos conversar”, disse o zagueiro Leandro Castán, em entrevista ao programa Donos da Bola, da Band.

“Tem que ser algo em que todos percam o mínimo possível. Que todos vão perder, eu tenho essa consciência. Mas acredito que a solução será encontrada porque nosso grupo é muito bom, de meninos jovens, de pessoas sérias. Então a solução sempre vai ser achada para o melhor para o clube e também para os atletas”, completou.

Castán ainda revelou que as partes combinaram de conversar pessoalmente quando os atletas retornarem ao trabalho. “O que foi combinado é que quando a gente voltasse a treinar, íamos ter uma conversa melhor. Agora no momento estamos esperando passar essa pandemia e voltar a treinar”.

“Acho que esse tipo de assunto você tem que conversar olhando nos olhos, cara a cara. É um assunto muito delicado. Tenho certeza que quando a gente voltar vamos conversar direitinho e ver qual é a melhor solução”, concluiu.