Arena: Corinthians apresenta novo acordo com a Caixa; saiba detalhes
Um desfecho envolvendo o Corinthians e a Caixa Econômica Federal, para quitação do empréstimo adquirido do BNDES para a construção do estádio alvinegro, está cada vez mais próximo.
Na última segunda-feira à noite, membros do Conselho de Orientação do clube (Cori) analisaram os termos do novo acordo e a aprovação é iminente.
Mesmo com a reunião realizada no Parque São Jorge, porém, ainda não há nada formalizado entre as partes. A informação foi inicialmente publicada pelo portal Meu Timão e confirmada pela Gazeta Esportiva.
O valor total da dívida com a Caixa, atualizada até janeiro de 2022, foi fixado em R$ 611 milhões, com prazo de financiamento até 2041. Vale lembrar que o empréstimo contraído pelo clube com o banco foi de R$ 400 milhões, em 2013.
Neste novo acordo, os pagamentos dos juros acontecerão a partir de 2023, indo até 2024 (no atual seria no final de 2022), enquanto a amortização principal, com parcelas trimestrais, acontecerá somente a partir de 2025.
Por fim, como já era sabido, 100% da venda dos naming rights da Arena são para pagar a Caixa, ou seja, o dinheiro nem sequer transita pelo clube.
A venda dos naming rights para a Hypera Pharma foi no valor total de R$ 300 milhões, com parcelas de R$ 15 milhões por ano, sempre corrigidos pelo IGP-M.
Ou seja, com o valor da dívida fixado em R$ 611 milhões, se abatidos os R$ 300 milhões da venda dos naming rights, o Corinthians tem uma dívida, portanto, de R$ 311 milhões, no valor atualizado.
O clube contraiu uma dívida com a Caixa Econômica por meio do fundo Arena Itaquera S/A, que administra a Neo Química Arena, para a construção do estádio, em 2013.
De lá para cá, o clube vem tentando acordos para, entre outros pontos, ampliar a carência do pagamento do financiamento.
Situação da Odebrecht
O Corinthians tem um acordo com a Odebrecht e entende que não precisará pagar mais nada à empresa que construiu a casa alvinegra.
A homologação deste tratado só não foi anunciada ainda porque a assembleia de recuperação judicial da Odebrecht Participações e Investimentos (OPI) segue suspensa. Essa reunião com os acionistas da empresa é determinante para que o acordo saia.