Ángelo Araos foi um dos destaques do Chile no Pré-Olímpico disputado em janeiro, mas nem assim deve ter oportunidade no Corinthians em 2020.
Integrado ao grupo alvinegro desde 3 de fevereiro, depois da eliminação chilena na competição na Colômbia, Araos teve uma conversa com Tiago Nunes logo após sua chegada e tem treinado normalmente, disposto a mostrar serviço ao comandante.
Araos tem contrato com o Corinthians até julho de 2023
O problema é que a comissão técnica corintiana chegou a conclusão de que Araos não pode ser segundo volante e nem ponta, posições em que foi testado por Fábio Carille.
Como Araos não é um jogador tido como veloz, com potência e porte físico avantajado, no Corinthians de 2020 ele é visto como um atleta para jogar no meio de campo, próximo da área, chegando para encostar no centroavante.
Ou seja, o gringo briga por posição com Luan, Pedrinho, Mateus Vital e até Cantillo. E é justamente por isso que dificilmente Araos será utilizado por Tiago Nunes.
Caso não seja transferido, por emprestado ou em definitivo, Araos pode ficar no ostracismo até o fim de abril, período em que o Corinthians terá apenas o Campeonato Paulista para disputar.
Para as quatro vagas de inscrição no Estadual que restam ser preenchidas pelo clube, a tendência é que Tiago Nunes escolha Pedrinho, Yony González, Danilo Avelar e Ederson, volante que está próximo de ser contratado.
Se a negociação com o volante ex-Cruzeiro fracassar, Araos passaria a disputar com jogadores como Carlos e Marllon para ser inserido na competição e, quem sabe, ganhar uma oportunidade.
Araos não defende o Corinthians desde 10 de fevereiro de 2019, quando atuou na derrota para o Novorizontino. Antes, jogou alguns minutos contra a Ponte Preta e foi só.
Emprestado justamente a Macaca, Araos fez mais nove partida pela Série B do Campeonato Brasileiro, já na reta final da competição. No ano anterior, foram 19 aparições. Araos nunca marcou um gol e recebeu dois cartões vermelhos.
Ángelo Araos foi contratado em julho de 2018. O Corinthians comprou 100% dos direitos econômicos da promessa da La U por cerca de 4 milhões de dólares, que hoje significa aproximadamente R$ 20 milhões.