O Atlético-MG conheceu a primeira derrota no ano dentro do Independência na manhã deste sábado, quando perdeu para o Bahia por 1 a 0. Após a partida, o técnico Rodrigo Santana justificou a opção por mandar a campo uma escalação composta por reservas – dos titulares, apenas o goleiro Cleiton e o zagueiro Igor Rabello atuaram.
Os titulares não entraram em campo porque estão sendo preservados para a partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, em Bogotá, na Colômbia, na próxima terça-feira. No confronto da ida, em Belo Horizonte, o time mineiro venceu por 2 a 1 e, por isso, tem a vantagem de poder empatar para avançar às semifinais.
“Vejo como um risco calculado. A gente sabe que, quando um grupo de atletas vai fazer um jogo, um dia antes, eles treinam menos, descansam mais. Com o jogo na terça-feira, os titulares que vão jogar na Colômbia treinaram. A gente precisa dar sequência e ritmo aos jogadores. Se não tiver ritmo quando for utilizado, pode ser prejudicial. Todo nosso departamento decidiu que a gente iria poupar nesse jogo”, explicou.
O treinador também comentou o desempenho na partida deste sábado, quando o Atlético-MG foi mais presente no campo de ataque e obrigou o goleiro Douglas a trabalhar em várias oportunidades, mas sofreu um gol no início e não conseguiu ter eficiência para empatar. Santana entende que o resultado foi injusto.
“Não foi um resultado normal. Infelizmente, a gente não conseguiu fazer o gol. Eles fizeram o gol e se defenderam bem. Não foi um resultado justo. Merecíamos a vitória, mas infelizmente, não teve”, analisou. “A equipe não deixou de jogar, o resultado não veio. A proposta do Bahia funcionou. Temos que trabalhar, corrigir, ninguém gosta de perder”, completou o treinador.