Nesta terça-feira, o Palmeiras não tomou conhecimento do São Paulo e venceu por 3 a 0, garantindo a sua classificação para a semifinal da Libertadores. Mesmo com o resultado histórico obtido sobre o rival, Abel Ferreira aproveitou um trecho da coletiva para falar novamente sobre a arbitragem da partida contra o Atlético-MG, no último final de semana.
Na ocasião, o treinador foi expulso após Patrick de Paula receber o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho. Relembrando suas outras duas expulsões desde que chegou ao Brasil, Abel fez um longo desabado, dizendo que vem sendo um alvo fácil da arbitragem no país.
“Está na hora de dizer basta, chega. Eu fui três vezes expulso desde que cheguei. A primeira foi contra o Ceará em casa, fiquei fora e fui absolvido, mas cumpri o jogo. A segunda vez foi contra o Flamengo, pela Supercopa do Brasil, e muito bem expulso, não deveria ter feito o que fiz, paguei por isso. A Comissão de Arbitragem recorreu para serem dois jogos de punição em vez de um. Muito bem, o que fiz era para merecer dois jogos. Assumi perante a Comissão de Arbitragem que faria um esforço tremendo para melhorar o meu comportamento, vivo o futebol de maneira intensa e apaixonada”, disse o técnico.
“Neste último jogo, sou expulso, e o árbitro não sabe o que eu disse. Na súmula, escreve que não sabe o que o treinador disse. Acho que as imagens são muito claras. Eu não tenho guerra nenhuma contra os árbitros, espero que os árbitros também não tenham guerra nenhuma contra mim. O que sinto é que é muito fácil expulsar o treinador do Palmeiras. Eu prometo que vou fazer um esforço para me portar cada vez melhor, mas, destas três, só uma que foi bem. Gosto muito de aprender, quero muito melhorar, mas acho que basta. Em momento algum eu xinguei o árbitro, eu só digo: ‘O Patrick escorregou, o Patrick escorregou’. Neste momento, minha equipe vai ser privada do treinador, e continuo a dizer que está muito fácil expulsar o treinador do Palmeiras”, completou.
Na súmula da partida entre Palmeiras e Atlético-MG, o árbitro Bruno Arleu de Araújo explicou que expulsou Abel após o treinador reclamar “reiteradamente e acintosamente, com gestos e palavras”. No entanto, o juiz que “não foram possíveis identificar o que foi falado (sic)”.
Na segunda-feira, o Palmeiras formalizou uma reclamação à Comissão de Arbitragem da CBF, enviando vídeos e imagens que reforçam a visão do clube de que Patrick de Paula foi expulso de maneira equivocada.
