Romildo Bolzan, presidente do Grêmio, falou neste último sábado sobre a “decisão” contra o Corinthians, que será disputada na Neo Química Arena.

Para grande parte dos corintianos, o jogo é tratado como “revanche” por conta do rebaixamento do Alvinegro em 2007. Na época, a torcida gremista fez grande festa na última rodada, quando o Grêmio enfrentou o Timão no estádio Olímpico.

A Fiel Torcida está preparando uma recepção “especial” ao Grêmio, com cânticos especiais e caixões estampados com o símbolo do Grêmio. Para o presidente do clube gaúcho, as manifestações são legítimas, apesar da boa relação entre os clubes.

“Grêmio e Corinthians têm muitas identidades. Não apenas por serem clubes de massa, de grandes torcidas, que expressam um sentimento hegemônico. Significa que corporativamente nós temos várias situações em que nos identificamos, na forma em que gerimos o futebol, interpretamos ele. Corporativamente nada temos de divergências, temos um relacionamento tranquilo com o presidente Duílio. Quanto ao movimento de torcida, não podemos fazer coro sobre isso. Aquilo que aconteceu em 2007 foi muito longe do que aconteceu de fato. O Grêmio não foi responsável pelo rebaixamento do Corinthians e o Corinthians não será pelo do Grêmio, caso ocorra. Então cada um responde pela sua responsabilidade. A realidade do Corinthians é a briga por uma vaga na Libertadores e nós buscamos sair do rebaixamento. O campo não vai se comprometido por esse contexto e as manifestações das torcidas são legítimas”, disse Romildo à ESPN.

Caso o Corinthians vença o Grêmio, os gaúchos estarão automaticamente rebaixados para a segunda divisão. Com empate ou vitória, o Imortal seguirá tendo chances de se manter na Série A.

A partida será disputada neste domingo, às 16 horas (de Brasília), em Itaquera. O jogo é válido pela penúltima rodada do Brasileirão.