Fábio Santos rechaça qualquer rixa entre Róger Guedes e Vítor Pereira no Corinthians
Uma parte da torcida do Corinthians não gostou de um possível comportamento do atacante Róger Guedes após a vitória do clube em cima do RB Bragantino, no último final de semana. Ele não teria cumprimentado satisfatoriamente o técnico Vítor Pereira. No entanto, o lateral-esquerdo Fábio Santos, um dos mais experientes do elenco, rechaçou qualquer rixa entre os dois.
“Na verdade, não tem muito o que falar. O nosso dia a dia é tão bom, tão tranquilo, o Róger com todo mundo. Acho que essa cobrança (da torcida) é natural, existem momentos bons e ruins, o torcedor te ama e depois não. Dentro de campo ele tem que dar uma resposta positiva”, iniciou o defensor em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira no CT Dr. Joaquim Grava.
“Nos bastidores, a relação é maravilhosa. Essa falta de comprometimento é incapaz de existir aqui dentro. O torcedor pode ficar muito tranquilo quanto a isso, sou um cara que se preocupa muito com o ambiente. Qualquer tipo de problema, pode ficar tranquilo, vamos resolver”, complementou.
Na ocasião, após o apito final contra o Massa Bruta, o técnico Vítor Pereira comemorou o triunfo e cumprimentou os jogadores, que o abraçam de volta. Ao chegar a vez do camisa 9, porém, parece haver uma resistência do jogador, que não olha na direção do treinador e não parece tão feliz quanto o restante dos companheiros.
Esta não foi a primeira vez que pareceu existir uma “rixa” entre os dois. Na última semana, após a vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza, também pelo Brasileirão, o jogador disse que “não sei quais são os onze na cabeça dele”, quando comentou sobre o rodízio imposto pelo português, e que o “jogador gosta de jogar todos os jogos”.
Já o treinador falou no mesmo dia na coletiva que “quando a equipe tem necessidade, tem que passar para o Róger, ele tem que entender que a equipe está primeiro do que ele próprio”.
Isso faz menção ao fato de nem sempre Guedes atuar na posição que se sente mais confortável, aberto pelo lado esquerdo. Às vezes, como aconteceu contra o Bragantino, ele precisa atuar na frente, como centroavante, já que Jô estava lesionado e Júnior Moraes começou no banco. Na semana, contra o Deportivo Cali, o jogador ficou o tempo inteiro no banco de reservas.