Nesta terça-feira, o Brasil derrotou o Japão por 3 sets a 0 e avançou à semifinal do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após a partida, Wallace comentou sobre o plano de jogo da equipe para enfrentar os japoneses, que possuem muita qualidade para receber a bola.
“Acho que a gente já tinha em mente que eles iriam defender bem e ter um volume de fundo de quadra muito grande. Nós tivemos a paciência em um momento de dificuldade, de não rifar a bola. A gente conseguiu fazer o que a gente tinha pensado, e deu certo. A gente agrediu bastante eles no saque, isso complicou bastante a vida deles”, disse à TV Globo.
Em seguida, Wallace projetou o duelo com o Comitê Olímpico Russo na semifinal. Na fase de grupos, os europeus venceram os brasileiros por 3 sets a 0. Já em 2016, o Brasil venceu os russos pelo mesmo placar no jogo que antecedeu à decisão contra a Itália. Apesar desse histórico, o jogador não acredita que o passado entrará em quadra na partida que acontece na próxima quinta-feira.
“Acho que contra a Rússia o que faltou foi a cobertura. Diversas vezes, a gente jogou no bloqueio para voltar e não conseguiu cobrir. O bloqueio dos caras… São grandes, a gente não pode enfrentar. Então, a cobertura vai ser primordial para jogar contra eles. A gente vai ter que forçar no saque, porque, com o passe na mão, é difícil de pegar eles”, afirmou Wallace, que somou 13 pontos contra os japoneses.
“Falando de mim, não acho que isso vá fazer diferença nesse momento. Agora, não posso falar por eles. O time vai estar totalmente preparado para jogar contra eles. É uma semifinal que poderia ser uma final, para nós vai ser importantíssimo estarmos focados e com a cabeça boa, vai ser tenso jogar contra os caras”, completou.