A cidade de São Paulo tem um novo promotor para a Fórmula 1. Tamas Rohonyi foi substituído por Alan Andler, responsável, de acordo com o prefeito Ricardo Nunes, por uma economia considerável na realização de um dos eventos mais importantes da capital paulista.
Neste ano, a dinâmica do GP de São Paulo foi alterada. Antes, a prefeitura era encarregada de realizar todas as contratações de serviços para montar a estrutura necessária para a Fórmula 1. Agora, é o promotor quem responde por todos os trâmites.
“Diminuímos o custo com relação à estrutura necessária para fazer a Fórmula 1. O organizador ficou responsável por fazer toda a estrutura, arquibancadas, banheiros químicos, e ficou muito mais barato. Iremos disponibilizar R$ 20 milhões por ano”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
Além dos R$ 20 milhões para a viabilização do Grande Prêmio de São Paulo de F1, a prefeitura também desembolsou R$ 10,5 milhões para obras no Autódromo de Interlagos, como recapeamento em alguns trechos da pista, zebras, entre outras melhorias.
“São obras de manutenção do autódromo. Esse investimento não é exclusivamente para a Fórmula 1, mas visando todos os eventos que acontecem no local durante o ano, como Stock Car, Porsche Cup, entre outros. A ideia foi de realizar as obras às vésperas da Fórmula 1 justamente para que tudo esteja em ótimo estado”, comentou Orlando Faria, secretário de habitação de São Paulo.
Todo o investimento para a realização da Fórmula 1 foi feito pela prefeitura de São Paulo. O governo estadual contribuiu com a captação de patrocínios. Já o governo federal não deu qualquer tipo de contribuição. Apesar disso, as autoridades garantem que a mudança de nome da corrida, de Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 para Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, não tem qualquer influência da falta de apoio de Brasília.
“O objetivo nosso era exclusivamente fazer propaganda de São Paulo. Estávamos fazendo negociação com a Fórmula 1, eles queriam tirar o máximo nosso, e nós queríamos tirar o máximo deles. Então, exigimos que fosse trocado o nome para uma maior publicidade da cidade”, completou Orlando Faria.