Paralimpíadas: paranaenses contam experiências de Paris

Após emocionantes Paralimpíadas 2024 com muitas conquistas, os paratletas paranaenses estiveram na Secretaria de Estado do Esporte

por Raiane Parreira
com supervisão de Erick Mota
Publicado em 12 set 2024, às 18h49. Atualizado às 19h08.

Na tarde desta quinta-feira (12), a Secretaria de Esportes do Paraná recebeu os paratletas paranaenses que participaram das Paralimpíadas de Paris 2024. Em um encontro com admiradores e imprensa, os heróis do estado falaram tudo sobre a competição vivida na França.

Vitor Tavares
Vitor Tavares é um sucesso do Parabadminton e garantiu medalha para o Brasil nas Paralimpíadas (Foto: Raiane Parreira/ RIC Esporte Clube)

Os medalhistas de bronze Vitor Tavares (parabadminton), Miquéias Rodrigues (paracanoagem), e o vencedor da prata no triatlo, Ronan Cordeiro, mostraram suas conquistas com muito orgulho.

Além disso, Edwarda Oliveira (vôlei sentado e parabadminton), Rogério Júnior e Mari Santilli (paracanoagem), completaram, portanto, o time de atletas que fazem parte do programa Proesporte e representaram o Paraná nas Paralimpíadas.

Relatos

Vitor Tavares detém de inúmeras conquistas no Parabadminton, como quatro campeonatos brasileiros e um Pan-americano; apesar disso, ele assegura que ganhar uma medalha para o Brasil em uma Paralimpíada é especial. “É sempre diferente, durante o torneio tinham muitos brasileiros por lá; e mesmo pelas redes sociais, dava pra sentir o apoio, o povo brasileiro é diferente, muito engajado. Isso faz diferença, é aquele apoio que nos faz ver que estamos no caminho certo”, diz.

Os paratletas Edwarda Oliveira e Rogério Oliveira também ficaram conhecidos por terem noivado após uma vitória da equipe de parabadminton em Paris.

Duda, que já havia vencido medalhas representando a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei Sentado, fala sobre a emoção vivida na cidade do amor, e claro, a preparação para o próximo ciclo. “Foi muito especial, fiquei até desacreditada, deixou um gostinho de boas lembranças em Paris. Agora, é cabeça erguida, agora temos que pensar em Los Angeles 2028, demos tudo em quadra, mas infelizmente não foi o suficiente,” afirma.

O noivo Rogério, destacou, por sua vez, a importância de Duda e de Curitiba em sua vida como atleta: “Curitiba me abraçou de um jeito muito acolhedor, com a estrutura que o Proesporte tem, a gente consegue pensar positivo para as Paralimpíadas de Los Angeles e buscar uma medalha sim. E a Duda, ela é minha parceira, quem me deu mais incentivo pra continuar aqui em Curitiba, nesta terra maravilhosa”, declara.

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