Depois do anúncio de que a Williams estaria interessada em vender parte de sua equipe da Fórmula 1, a McLaren sinalizou o mesmo caminho. O novo regulamento da categoria, a partir do ano que vem, que prevê um teto orçamentário das escuderias, pode pesar na decisão.

A especulação sobre o assunto começou após uma publicação da Sky News na última quarta-feira. A McLaren chegou a responder, dizendo que “não comentaria especulações”, mas segundo o site oficial da F1, a informação é verídica.

A montadora britânica não passa por um bom momento financeiro, impulsionado pela queda de receitas com a pandemia do novo coronavírus. No último mês, foi anunciado um corte de cerca de 1.200 funcionários nos setores de tecnologia e automotivo. Esse, por si só, já poderia ser um motivo para a venda.

Na Fórmula 1, a McLaren também passa por um momento de reafirmação. Depois de figurar entre as últimas colocações nas temporadas 2016 e 2017, a tradicional equipe se reformulou com a chegada do diretor executivo Zak Brown e vem colhendo os frutos. No ano passado, terminou o campeonato de construtores em quatro, apenas atrás de Mercedes, Ferrari e Red Bull, com um pódio conquistado por Carlos Sainz no Brasil.

De acordo com a formula1.com, são apenas conversas preliminares, que já fazem parte do planejamento de reconstrução. O regulamento a partir de 2021 que limita em 145 milhões de dólares o investimento das equipes, que cairá para 140 em 2022 e para 135 em 2023, pode ser um dos fatores determinantes, em busca da equiparação com Mercedes, Ferrari e Red Bull.