Maria Esther Bueno é homenageada com medalhas no Dia do Tenista
A ex-tenista Maria Esther Bueno, vencedora de 19 Grand Slams, é homenageada pela Casa da Moeda do Brasil, em parceria com a Memorabília do Esporte, nesta quarta-feira. O tributo iniciado no Dia do Tenista conta com medalhas em prata, bronze dourado, bronze e cuproníquel.
Os itens fazem parte da coleção “Grandes Ídolos do Esporte”, que já homenageou o velejador Robert Scheidt. A iniciativa tem como objetivo exaltar feitos e efemérides dos maiores atletas brasileiros da história. As peças produzidas têm tiragens limitadas e numeradas, com certificado da Casa da Moeda do Brasil.
As medalhas de prata, bronze dourado e bronze possuem diâmetro de 40 milímetros e contam com fundo espelhado. A linha de cuproníquel tem 30mm e é comercializada acompanhada de um cartão exclusivo da coleção.
“Para nós da família, é uma honra vermos nossa tia sendo homenageada em uma coleção tão relevante quanto essa, ao lado de esportistas brilhantes, com os mesmos ideais que ela tinha, que representaram o Brasil acima de tudo, resgatando um pouco da nossa história e coroando os nossos verdadeiros heróis”, afirmou Pedro Bueno, um dos sobrinhos de Maria Esther.
Em 2021, a coleção “Grandes Ídolos do Esporte” homenageará, também, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, as jogadoras de vôlei de praia Jackie Silva e Sandra Pires, os nadadores Daniel Dias e Cesar Cielo, a jogadora de basquete Hortência e a ginasta Daiane dos Santos.
A medalha de bronze dourado em homenagem a Maria Esther Bueno. (Foto: Divulgação/MDE)
Nascida na cidade de São Paulo, em 1939, Maria Esther Bueno é considerada o maior nome da história do tênis brasileiro. Ela foi a número 1 do mundo em 1959, 1960, 1964 e 1966 e fez parte do International Tennis Hall of Fame (1978) e do Tennis International Women’s Sports Hall of Fame (1993).
A ex-tenista, falecida em 2018, venceu 19 Grand Slams – oito em Wimbledon. Ao todo, conquistou 589 títulos nacionais e internacionais. Bueno detém um recorde do Guiness Book, pois ganhou o US Open de 1964 em apenas 19 minutos de partida – o Grand Slam mais rápido da história.