Instituto Família Barrichello desenvolve conteúdo para idosos durante a quarentena

Publicado em 3 abr 2020, às 00h00.

A pandemia de coronavírus impôs uma nova rotina para todos: ficar dentro de casa. Como consequência, diversas pessoas deixaram de praticar atividades físicas para manter a forma, em especial os idosos. Diante desse cenário, o Instituto Família Barrichello, que atende 1800 idosos que participam do Projeto Viver Melhor, desenvolveu uma projeto online para que eles possam praticar seus exercícios dentro de suas residências.

“Tivemos que inovar, assim como todos os setores. Nunca tínhamos feito nada online. Reunimos nosso time e, em menos de duas semanas, conseguimos produzir conteúdo para que eles pudessem fazer a atividade física em casa”, William Boudakian, assistente social e Diretor Executivo do IFB.

IFB ajuda pessoas de todas as idades (Foto: Divulgação/IFB)

O Instituto Barrichello, criado pelo piloto Rubens Barrichello, foi criado em 2005 como uma entidade sem fins lucrativos voltada para o combate à desigualdade e à exclusão social. A organização desenvolve projetos inovadores capazes de provocar impacto social e mudanças de comportamento, bem como gerar novas possibilidades sociais, contribuindo para abrir horizontes de crianças, adolescentes, jovens e idosos.

Atuando em rede com organizações sociais, movimentos e escolas públicas localizadas em bairros com registro de alta vulnerabilidade social e econômica, o IFB utiliza o esporte, a atividade física e o brincar como ferramenta de transformação para promover educação, desenvolvimento humano e gerar qualidade de vida. Mais de 16 mil pessoas de todas as idades já foram atendidas pelos projetos da instituição em 14 anos de atuação.

Viver Melhor

O Projeto Viver Melhor, fundado em 2012 atende 1.800 idosos em 18 núcleos em São Paulo e Mogi Mirim. A iniciativa, mantida por meio de leis de incentivo, leva saúde e qualidade de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade social, em bairros onde há carência de atendimento ao idoso.

As aulas duram pouco mais de uma hora e acontecem duas vezes por semana em locais cedidos por instituições sociais, igrejas, shoppings e Unidade Básica de Saúde. Divididas em quatro módulos e conduzidas por dois professores de educação física, o curso, trabalha força muscular, equilíbrio, flexibilidade, agilidade, memória e alívio do estresse, condições importantes para a independência física e uma velhice saudável.