Neste sábado, o Comitê Feminino da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) realizou a primeira Conferência Brasileira de Liderança de Gênero da entidade em 2021. O movimento foi iniciado pela World Athletics em 2017 visando aumentar a presença das mulheres nas posições de comando e liderança nas federações e associações.
Coordenadora do Comitê Feminino da CBAt, Elisângela Maria Adriano, que participa do programa de liderança de gênero da WA desde 2019, conduziu o evento, realizado de forma virtual.
A medalhista olímpica Ximena Restrepo, vice-presidente da WA, elogiou o Comitê Feminino e a CBAt por disseminar o programa de liderança de gênero, além de anunciar que a última prova do Campeonato Mundial de Oregon-2022, nos Estados Unidos, será o revezamento 4x400m feminino, e não o revezamento masculino como geralmente ocorre nos programas de competições.
“Na pista, homens e mulheres são iguais para a WA, ganham os mesmos prêmios. Não é um conflito entre homens e mulheres. Não podemos ver isso como uma luta de poder, mas como um trabalho conjunto por objetivos comuns”, afirmou a medalhista de bronze nos 400m dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.
Já Wlamir Motta Campos, presidente do Conselho de Administração da CBAt, fez a abertura da Conferência, saudando as integrantes do Comitê Feminino “por essa iniciativa fantástica, que vai ao encontro do que a World Athletics está promovendo e a Sul-Americana fomentando. A igualdade de gêneros é um pré-requisito indispensável para o desenvolvimento do atletismo”.
O evento teve a participação da palestrante Elisete Leite Garcia, terapeuta de família e casal, psicóloga e comunicadora social, e da medalhista olímpica Rosemar Coelho Neto (bronze com o 4x100m nas Olimpíadas de Pequim, em 2008), treinadora e integrante do Conselho de Administração da CBAt.