COB inaugura exposição para marcar os 300 dias para a Olimpíada de Tóquio

Publicado em 26 set 2020, às 16h57. Atualizado às 17h00.

Remarcados para 2021 por conta da pandemia de coronavírus, os Jogos Olímpicos de Tóquio alcançaram novamente a marca de 300 dias para o início. Para celebrar e mobilizar a população, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) lançou, neste sábado (26), uma exposição localizada na frente do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Aberto para o público tirar fotos, estão sendo exibidas esculturas do Ginga, mascote do Time Brasil, praticando as novas modalidades olímpicas: basquete 3×3, beisebol/softbol, ciclismo BMX freestyle, escalada esportiva, karatê, skate e surfe. Além disso, há um letreiro que diz “#SomosTimeBrasil”. As peças ficarão disponíveis ao público até 25 de outubro.

As atletas Silvana Lima (esquerda) e Flávia Saraiva. (Foto: Divulgação/COB)

Marco La Porta, presidente do COB e chefe da Missão Tóquio 2020, destacou a importância dessas ações para incentivar os atletas brasileiros. “Esperamos fazer essas ações até faltar um dia para o início dos Jogos. É sempre importante divulgar o esporte olímpico e marcar algumas etapas da preparação dos nossos atletas. Passamos uma mensagem importante para eles, que ficam cada vez mais focados em Tóquio. Temos que comemorar essa data”, disse.

Marcando presença na inauguração estavam a ginasta Flávia Saraiva e a surfista Silvana Lima, já classificadas para Tóquio. Ambas não escondem a ansiedade para representar o Brasil. “A cada dia que passa, a ficha vai caindo um pouco. Mas não caiu totalmente ainda. Acho que isso só vai acontecer quando eu estiver em Tóquio, junto com o Time Brasil, sentindo a energia da nossa equipe. Nunca imaginei estar participando dos Jogos Olímpicos, então tenho que aproveitar essa chance e buscar uma medalha para o Brasil”, falou Silvana.

O esporte olímpico brasileiro adota a cautela na retomada das atividades. Em julho, o COB reabriu o CT Time Brasil e iniciou o projeto Missão Europa, autorizando que vários de atletas voltassem a treinar, desde que respeitassem os protocolos. No Rio de Janeiro foi imposto um limite de profissionais no Centro Aquático Maria Lenk. Fora do país, aproximadamente 200 atletas devem ser receber benefícios vindos do COB e das Confederações Olímpicas Brasileiras.