No dia 2 de agosto de 1920, o atirador Afrânio Costa garantiu, na pistola de tiro livre, a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Antuérpia e seus 489 pontos, somados ao resultado da equipe brasileira, foram fundamentais para o bronze conquistado na disputa por países, que ocorreu concomitantemente à prova individual. As medalhas foram as primeiras da história do Brasil em uma Olimpíada.

“Temos que contar e exaltar a façanha destes personagens que foram pioneiros no esporte nacional. O que começou com Guilherme Paraense, Afrânio Costa e os demais atiradores, hoje é engrandecida por novos ídolos como Ana Marcela, Arthur Zanetti, Martine Grael e Kahena Kunze, Isaquias Queiroz e Hugo Calderano, dentre tantos outros, que estão preparando para manter a tradição de conquistas do Brasil em Tóquio”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley.

Justamente na semana em que se celebram os 100 anos das primeiras conquistas brasileiras em Jogos Olímpicos, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) preparou uma série de conteúdos especiais em suas diversas plataformas.

A história dos 21 atletas que embarcaram para a Antuérpia será contada através das ilustrações do fotógrafo e cartunista Saulo Cruz. Seis charges, uma publicada por dia nas redes sociais do Time Brasil, trarão detalhes da viagem a bordo do navio Curvello e das façanhas realizadas pelos atiradores brasileiros. A história dos 100 anos também será contada em vídeo, com a narração especial do medalhista olímpico, apresentador e fundador do Instituto Reação, Flávio Canto.

“É uma semana para celebrar a história olímpica brasileiro. E, por isso, estamos convocando todos os amantes de esporte, a nossa torcida, para interagirem conosco nas redes sociais do Time Brasil! Vamos fazer uma grande celebração virtual no aquecimento para Tóquio 2020”, disse Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB.