A Confederação Brasileira de Ginástica declarou luto oficial de três dias pela morte da ex-ginasta Daisy Barros, que faleceu na madrugada deste sábado, no hospital Casa São Bernardo, no Rio de Janeiro. O corpo será cremado no domingo.

Segundo fontes próximas à família, Daisy sofreu uma queda na escada externa de sua residência e teve fraturas em um dos braços e na cabeça, no dia 3 de agosto. Dias depois, quando se recuperava bem da cirurgia, foi diagnosticada com covid-19, o que agravou seu estado de saúde.

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Daisy Barros foi a primeira ginasta brasileira a disputar um Mundial

Atleta de destaque durante os anos 60 e 70, Daisy está marcada na história do esporte como a primeira brasileira a disputar um Mundial de Ginástica, em 1967 em Copenhagen, na Dinamarca.

Depois da aposentadoria, se tornou treinadora e conduziu diversas ginastas à conquistas importantes. Também entrou na vida política, ocupando cargo no Ministério da Educação, e teve papel fundamental para a inclusão da Ginástica Rítmica nos Jogos Escolares Brasileiros.

“Daisy Barros ofereceu sua vida à Ginástica Rítmica, dando contribuição fundamental para que muitas brasileiras praticassem essa modalidade maravilhosa. De forma singela queremos aqui deixar nosso reconhecimento e nos solidarizar com a família pela perda dessa grande pessoa”, afirmou a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Maria Luciene Cacho Resende.