O revezamento 4x100m masculino já rendeu conquistas importantes para o Brasil, mas o desempenho nos Jogos Olímpicos foi abaixo do esperado. A equipe brasileira não conseguiu passar para a final em Tóquio, ficando em quinto lugar na bateria da semifinal, e reconheceu erros que custaram caro nesta quinta-feira.
“Corremos mal. Nosso desempenho não foi o melhor. Nas passagens acredito que tenham sido boas, tem coisas para ajustar, mas dentro do padrão do Brasil, mas nossa corrida hoje não adequada. Mas saímos de cabeça erguida, a pandemia nos afetou bastante”, explicou Rodrigo Nascimento.
Principal nome do Brasil nos 100m rasoso, Paulo André concordou com o companheiro que o revezamento tinha potencial de um resultado melhor. Agora, ele espera um momento de tranquilidade para analisar o futuro.
“A gente fez o que o treinador mandou. A verdade é que o revezamento é composto de muitas coisas, não só de passagem de bastão. A nossa é excelente, a gente consegue fazer uma passagem boa, mas não tem muito o que dizer em relação à técnica. O que o time errou foi na perna, a gente não estava com uma boa perna para correr o 4x100m”, disse o velocista.
“De aprendizado fica que a gente tem que estar pronto aqui. Os últimos anos foram vitoriosos, a gente não pode também tirar o mérito das vitórias que conseguimos nos últimos anos, mas tem que haver mudança pelo menos da minha parte, mas acho que posso falar também pelo grupo todo, a gente pode fazer mais. Tudo tem sua primeira vez, Jogos Olímpicos não permitem erro e a gente tem que sentar e analisar para chegar em Paris 100%”, emendou Paulo André.