100 dias para a Copa do Mundo: conheça algumas histórias mais curiosas do torneio
Nesta sexta-feira (12) faltam apenas 100 dias para o inicio da Copa do Mundo no Qatar 2022. A Fifa confirmou que o torneio foi adiantado em um dia, então a abertura vai ocorrer no dia 20 de novembro. Em comunicado oficial interno da entidade feito antes da decisão, foi declarada a importância simbólica, cultural e comercial da alteração da data.
O evento que mobiliza o mundo inteiro é realizada desde 1930, onde aconteceu o primeiro mundial de Futebol. No entanto, entre todos esses anos muitas histórias já aconteceram. Então, nós separamos as mais curiosas desde a primeira partida até agora. Confira:
O cachorro que salvou a Copa
Dias antes da Copa do Mundo de 1996 começar, na Inglaterra, a taça Jules Rimet foi roubada em um evento de demonstração do troféu. A polícia de Londres foi as ruas para procurar o objeto, mas quem realmente encontrou foi Pickles — um cachorro da raça Collie.
Enquanto seu dono levava ele para passear, o animal farejou algo debaixo do arbusto e identificou a taça perdida enrolada em alguns jornais. Na sequência, a taça foi devolvida para a organização e o pet foi considerado o herói daquela edição.
A partida mais violenta das Copas
Na Copa do Mundo de 1938, na França, a seleção brasileira enfrentava a Tchecoslováquia, pelas quartas de final. O jogo duro ficou conhecido como a “Batalha de Bordeaux” devido o árbitro húngaro Paul von Hertzka deixou o “pau cantar” dentro de campo e as jogadas violentas não tardaram a começar.
O brasileiro Zezé Procópio foi expulso com apenas 14 minutos de jogo. Na sequência, Machado e Jan Riha se estranharam e o árbitro resolveu expulsar mais jogadores. Além das três expulsões, dois jogadores da Tchecoslováquia foram parar no hospital.
O goleiro Planicka quebrou o braço e a clavícula ao chocar-se com o atacante Perácio, enquanto Nejedly, meio-campista, fraturou uma das pernas. O número só foi superado 68 anos depois, no duelo entre Portugal e Holanda de 2006, que teve quatro atletas recebendo o cartão vermelho.
Greve de fome
Waldir Pereira, mais conhecido como Didi, foi um futebolista brasileiro que atuava como meia. Defendeu a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, sendo campeão das duas últimas. Considerado um dos maiores jogadores da posição, ele era considerado como “Mandão” por sempre exigir as coisas pelos clubes que passou.
Sua esposa, Guiomar, sempre frequentava a concentração do time, mas durante a Copa do Mundo 1954 na Suíça, ela foi proibida de ficar com seu marido e com isso, o atleta ficou pressionado pela sua companheira e fez greve de fome.
Mesmo ele sendo um jogador importante a comissão técnica não cedeu, mas Nilton Santos, preocupado com a saúde do amigo e o sucesso da Seleção, resolveu ajudar o craque.
“Você está aqui para treinar e jogar, consequentemente queimar carvão. Se você não se alimentar, não vai aguentar. Te ajudo, não conto a ninguém, mas vou começar a roubar comida no restaurante e trazer para você”,
disse, na época, o lendário jogador brasileiro ao ‘Príncipe da Folha Seca’.