O dia 1º de maio será eternamente uma data triste para o esporte brasileiro. Naquele domingo de 1994, morria o grande tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna. Neyde Senna da Silva, a mãe do ex-piloto, tinha uma forte ligação com o filho e relembra como era a convivência entre eles.
Confira o vídeo:
“Ele precisava mais. Ele queria emoção. Ele queria movimento, queria sentir. Ele desafiava a si mesmo. Não era com os outros, era com ele mesmo. Era uma necessidade dele de cada vez fazer melhor, cada vez buscar uma situação inédita, de que ele teria condição de fazer aquilo. Ele era irrequieto, mas era educado ao mesmo tempo. Tanto que as pessoas gostavam dele, apesar de ele ser assim… Ele não parava. Estava sempre mexendo em alguma coisa ou fazendo alguma coisa. Quando eu saía com ele, tinha que segurar as duas mãos dele, senão ele derrubava tudo. Ele era meigo, era dócil. Ele lembrava de detalhes para gente. Ele pegava uma flor e me trazia, sem ninguém falar nada para ele”, disse.
“Ele era assim, meigo, muito meigo com as pessoas. Ele não nasceu sabendo. Tudo o que ele fez, ele fez com o mérito dele, de fazer, de ir atrás. Ele batalhava mesmo para conseguir o que ele queria. Ele não tinha medidas para parar. Ele foi sempre muito companheiro meu, desde pequeno. É muito forte, é… É uma saudade absurda. Ele me entendia, eu entendia ele muito, sem precisar falar muito. Havia muita ligação. Por tudo que eu vivi com ele… Ele foi um iluminado”, emendou Neyde.