Muito além da troca de técnicos: 10 erros do Athletico no ano do centenário
Apesar de Autuori ter apontado a troca de técnicos como "grande problema", diretoria do Athletico acumula vários outros erros; veja o balanço
O diretor do Athletico, Paulo Autuori, citou basicamente a excessiva troca de técnicos como o “grande problema” do clube em 2024. Mas a lista de erros da cúpula rubro-negra vai muito além disso. Confira, então, 10 erros do Furacão no ano do centenário.
1 – Zero investimento: O Athletico não investiu na janela de meio de ano, apesar das carências no elenco (lateral, zaga, ataque…). Isso pode custar caro. Em 2023, o Furacão faturou R$ 31 milhões em premiação pelo oitavo lugar. Se cair, o clube não receberá nada.
2 – Baixas sem reposição: Além de não ter contratado, o Athletico ainda perdeu vários jogadores. Só a venda de Bento rendeu mais de R$ 100 milhões. Além disso, Fernandinho sofreu grave lesão na coxa e virou desfalque em momento decisivo da temporada.
3 – Martín Varini: Juan Carlos Osorio e Cuca podem ter dado errado no Athletico, mas são profissionais com experiência no futebol. Já Varini não tinha praticamente nenhuma bagagem. Assumiu o clube na sexta posição e entregou em 13º.
4 – Lucho González: Lucho ainda está no início do trabalho e pode dar certo, mas… Está apenas em seu segundo trabalho como técnico. Perdeu as três primeiras partidas no comando. E tem apenas uma vitória em 13 jogos na carreira de técnico.
5 – Paulo Autuori: Chegou ainda com a janela aberta e não ajudou a contratar ninguém. O próprio Autuori disse que buscar reforços não é responsabilidade dele. Demorou 70 dias para dar uma entrevista e, quando finalmente falou, não animou a torcida.
Outros erros do Athletico
6 – Sem espaço para a base: Apesar do discurso de Autuori de que o clube quer dar prioridade à base, o time atual tem só um prata da casa como titular absoluto (Mycael). Nomes como Arthur Dias, Dudu e Emersonn não têm sido nem convocados.
7 – Lideranças em baixa: Thiago Heleno, Fernandinho, Nikão e Pablo são (ou eram) referências dentro e fora de campo. Deles, só Thiago Heleno é titular absoluto – mas não incontestável. Essa falta de liderança tem pesado neste momento de crise.
8 – Centroavantes em jejum: a falta de investimentos se reflete no desempenho dos centroavantes – que vivem longos jejuns. Pablo não faz um gol desde 12 de maio, enquanto Mastriani e Lucas Di Yorio não balançam as redes desde 22 de agosto.
9 – Afastamento do torcedor: Apesar do momento conturbado, o Athletico não tem feito nada para se (re)aproximar do seu torcedor. O ingresso mais barato custa R$ 150 (meia por R$ 75). O duelo com o Botafogo, por exemplo, teve 22.726 pagantes – longe dos 30 mil de jogos do início do ano.
10 – Troca de técnicos: Autuori disse que a troca de técnicos é o “grande problema” do Athletico em 2024. Talvez Osorio, Cuca, Varini ou o próprio Lucho tivessem dado resultado se tivessem um elenco mais forte, mas essas mudanças, claro, prejudicam demais.
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