Depois de 8 meses, família de criança atropelada enquanto brincava na calçada ainda pede justiça
Depois de oito meses do crime, a primeira audiência sobre o atropelamento de Rodinaldo, de um ano e sete meses, foi realizada nesta segunda-feira (21), em Londrina, no norte do Paraná. De acordo com a mãe da criança, Fernanda Andrade, o acusado disse que não bebeu no dia do acidente.
Os moradores do bairro, no entanto, contaram que o homem dirigia embriagado e em alta velocidade com frequência pelas ruas do Jardim Leste Oeste, onde aconteceu o atropelamento. Em depoimento, uma das testemunhas também relatou que alertou o motorista sobre os riscos de causar um acidente no bairro ao dirigir sem prudência. O acusado, no entanto, não parou de cometer as atos.
Próxima audiência
Uma segunda audiência foi marcada para o dia 16 de maio. Duas testemunhas de defesa e o condutor do carro ainda serão ouvidos pela justiça. Depois disso, o juiz decidirá se o acusado vai a júri popular ou não.
Relembre o caso
Rodinaldo morreu no dia 17 de junho de 2021, após ser atropelado em frente de casa, no Jardim Vila Rica. Em entrevista ao Balanço Geral Londrina, Fernanda Andrade relatou que tinha levado o filho até a casa da avó. No início da noite, foi buscar o menino. Eles estavam na calçada quando o carro surgiu em alta velocidade e na contramão.
Em seguida, a mulher contou que teve que insistir para que o condutor levasse a criança até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará. Ao chegar no local, o motorista fugiu. A família disse conhecer o homem.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Rodinaldo sofreu politraumatismo pelo corpo todo, acentuado no crânio. A gravidade dos ferimentos, para o IML, mostra que o impacto foi forte e violento.