Famosos engajam em campanha nacional de acolhimento às mulheres em situação de violência
Baseada no “Agosto Lilás”, campanha de conscientização pelo fim da violência contra a mulher – em referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340 (de 07 de agosto de 2006), que em 2022 completou 16 anos, a Maria.Family – plataforma de apoio a mulheres vítimas de violência que oferece acolhimento psicológico virtual, empoderamento, conscientização, educação e espaço para colaboração – se engajou em uma campanha especial denominada “31 Lilás” para aumentar a divulgação entre a sociedade e salvar vidas.
De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Ipec: a cada 10 minutos, uma mulher é vítima de estupro; a cada 7 horas, uma mulher é morta por feminicídio; a cada 1 minuto, 25 brasileiras sofrem violência doméstica.
A projeto conta com o apoio e o envolvimento da modelo e apresentadora do programa “Esquadrão da Moda”, do SBT, Renata Kuerten; da atriz Gabi Lopes; das artistas plásticas Lise Grendene e Mariana San Martin; as influenciadoras Babi Beluco; Carol Lourenço; Paula Lacroix; Amanda Gresser; Nadia Vieira; Leticia Vilas Boas; Giovanna Pinheiro; Ivana Souza; e Cecilia Buscariolli; do modelo da agência Mega Model Brasil, Leonardo Hellbere; dos influenciadores Lucas Bernardini e Raphael Sander; além de outras 300 mulheres influenciadoras e infoprodutoras.
A ação de conscientização acontece em duas etapas: na primeira, no dia 30/08, cada participante envolvido engajará o seu público usando do filtro “Agosto Lilás”, disponível em @maria.family, no Instagram, e postando stories informando que no dia seguinte, em 31 de agosto, acontecerá uma campanha nacional de acolhimento de mulheres em situação de violência.
Na data oficial da campanha (31) todos farão um post no feed e stories explicando como fazer para comprar um acolhimento no site da Maria.Family e, ainda, vão revelar qual o “Objeto do Coração” – uma peça de alto valor sentimental – será doado para a ação.
Todos que comprarem um acolhimento participarão de um sorteio do item doado pelas influenciadoras no dia 03 de outubro. O acolhimento custa R$ 35,00 e ajudará a tirar uma mulher de situação de risco. Com esse valor, cada mulher em situação de violência tem direito a um acolhimento psicológico, um curso de empoderamento feminino e curso livre de empreendedorismo básico.
A campanha conta, ainda, com a parceria de diversas infoprodutoras – que concederam seus infoprodutos à startup. As pessoas interessadas poderão comprar por R$100,00 cursos que normalmente custam até R$ 2.000,00. Cada venda de infoproduto ajudará uma mulher em vulnerabilidade social, que receberá dois acolhimentos psicológicos, um curso de empoderamento e três cursos livres, como curso de empreendedorismo básico, curso de renda extra e curso de personal organizer.
“Criamos o app Maria Family, uma tecnologia rápida, intuitiva e de fácil acesso, para ser uma ferramenta voltada para a geração de conteúdo, apoio por meio de uma rede segura e sigilosa e, em especial, para o acolhimento psicológico online, no qual as mulheres de todo o país poderão encontrar ajuda especializada”, explica a Founder e CHRO Sonia Ana Leszczynski, Mestre e PhD pela University of Iowa, nos EUA, e membro da UNESCO / UNEVOC, centro internacional para Educação e Formação para o Ensino técnico e profissional, que faz parte do mandato das Nações Unidas para promover a paz, a justiça, a equidade, redução da pobreza e uma maior coesão social.
A plataforma oferece conteúdos educativos gratuitos sobre diversos temas para todas as mulheres, com relevância sobre o tema “violência contra a mulher” e seus desdobramentos; atendimento psicológico online gratuito, realizado pelas “Mariólogas”, um time de cerca de 100 psicólogas cadastradas; cursos de empoderamento feminino com mulheres e influenciadoras que inspiram; e treinamentos através de diversos cursos online, em parceria com a GoCademy /G4 Educação.
A G4 Educação, inclusive, disponibilizou o curso “Fundamentos de Liderança”, ministrado por Marcelo Toledo, considerado um dos mais respeitados nomes do mercado brasileiro de tecnologia com passagens em cargos de liderança de grandes empresas como Oi Telefonia e Nubank, entre outras. O curso de R$697,00 sairá por R$100,00.
No site da Maria.Family , é possível encontrar informações detalhadas e de apoio para disseminar conhecimento e viabilizar o empoderamento feminino. Como o bem-estar mental é muito importante, também existe um espaço para profissionais que queiram apresentar sua expertise e propiciar a oportunidade de um atendimento qualificado fazendo um bem ao próximo. As mulheres em situação de violência que buscam ajuda podem se cadastram para receber um acolhimento através do link: maria.family/precisodeajuda.
“A violência doméstica está presente na vida de mais de 70% dos brasileiros e não podemos achar normal. Não são apenas as mulheres que sofrem com ela, milhares de crianças são expostas e acabam expressando sua raiva de diversas formas negativas durante toda sua vida, prejudicando imensamente toda a sociedade. A meu ver, essa ‘luta’ contra a violência não deve ser apenas das mulheres, mas de todos nós. É muito difícil transformar essa dor em algo positivo. Há dois anos, enquanto buscava respostas pelo que meu pai fez e soluções para o futuro da minha mãe, percebi que o único caminho era parar de me questionar sobre o passado e transformar essa raiva em energia para melhorar o futuro”, destaca Felipe Rigoni, fundador da plataforma.
A manifestação da campanha visa salvar vidas comunicando a importância desse movimento e, ainda, revelar a outras mulheres que elas podem ser acolhidas através da plataforma que conta com site, aplicativo e perfil nas redes sociais e funciona para auxiliar no combate à violência contra mulheres e também para ajudar na recuperação de vítimas.
Tecnologia blockchain tokenizando o impacto social
Buscando a maior transparência nas doações e um maior engajamento entre doadores e beneficiadas a Maria.Family – em parceria com a empresa Tokefy – vai registrar e acompanhar o andamento dos acolhimentos doados através da plataforma de NFTs de impacto social impactBlock.io. Os Tokens Não Fungíveis (NFTs) são ativos digitais únicos, que usam a tecnologia blockchain para o registro de transação e propriedade de forma confiável e imutável, além de outras utilidades. No caso da campanha da Maria, os doadores irão receber NFTs cuja arte se modifica quando o acolhimento psicológico doado é realizado e a beneficiada avança dentro do programa de empoderamento e educação. A cada acolhimento comprado, serão gerados NFT´s para o comprador, para o influenciador e para a mulher que está precisando de ajuda. Dessa forma, todos poderão acompanhar a evolução do impacto social. As artistas Lise Grendene e Mariana San Martin cederão suas pinturas para darem vida e transformar em arte os NFT´s de acolhimento.
Maria Family
A plataforma Maria Family foi fundada em 2020 por Felipe Rigoni, CEO da Venture Builder ESG RRiA, publicitário pós-graduado em empreendedorismo social e negócios de impacto. A iniciativa foi uma homenagem a duas outras mães que a vida lhe deu, além da sua, Cláudia Mara: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, daí o nome, Maria; e sua principal colaboradora, a psicóloga Sonia Ana Leszczynski, formada na UTP e com Masters e PhD pela University of Iowa, e membro da UNESCO / UNEVOC. O projeto nasceu inicialmente no Instagram, de onde vem ajudando milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade. Agora, através do app Maria Family, o objetivo é conseguir atender a um total de 500 mil mulheres ainda em 2022. A proposta principal é ter uma comunidade voltada para atender mulheres que estão ou estiveram em situação de vulnerabilidade. Reunindo informações legais e de apoio para disseminar conhecimento e viabilizar o empoderamento. Tornar um espaço para profissionais que queiram atender essa população, apresentando sua expertise e propiciando oportunidade de um atendimento qualificado. Na perspectiva de desenvolver um repertório compartilhado, ou seja, que a população envolvida tenha a mesma compreensão do que está em pauta; visando o bem maior que é a transformação da sociedade na criação de um conceito de cidadania em que os direitos humanos são iguais. Porque aqui “toda Maria vai com as outras.”