Usuário de crack que matou colega tem pena reduzida por 'homicídio privilegiado'
Um homem que confessou ter assassinado Fernando Pinheiro, de 36 anos, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, teve a sentença reduzida para cinco anos de prisão devido ao chamado ‘homicídio privilegiado’. O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (19).
O crime ocorreu em agosto de 2014, no bairro Emiliano Perneta. Na época, a vítima vivia em situação de rua e tanto ele quanto o réu, Wagner José Drobimeski, então com 25 anos, eram usuários de crack.
Wagner disse ainda que, no dia do crime, estava usando a “sua droga” em um terreno baldio, nas proximidades da Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel, quando Fernando chegou, desferiu alguns socos contra ele e tomou suas pedras de crack como de costume.
Segundo o advogado Heitor Luiz Bender, que representa o réu, os jurados integrantes do Conselho de Sentença reconheceram que o crime praticado por Wagner foi um ‘homicídio privilegiado’.
“Nós conseguimos mostrar que o réu, na verdade, agiu sob violenta emoção após injusta provocação da vítima, que é o chamado ‘homicídio privilegiado’, uma causa legal de redução da pena”, explica Bender.
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