Segundo corpo de mulher que estava desaparecido na Garganta do Diabo é encontrado
Além dela, a outra vítima Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, também foi encontrada morta na quarta-feira (2)
O corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, foi localizado pelo Corpo de Bombeiros nesta sexta-feira (4) e identificado por familiares após cinco dias de buscas. Aline estava em uma embarcação com amigos que naufragou após ser atingida por uma forte onda na região conhecida como “Garganta do Diabo”, na noite de domingo (29), em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Segundo o site ND+, o Corpo de Bombeiros disse que o o corpo de Aline foi localizado na manhã desta sexta-feira (4), no Parque Estadual Xixová-Japuí, próximo ao local do acidente. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde a identificação foi realizada pelos familiares.
Primeiro corpo foi encontrado na quarta (2)
O corpo de corpo de uma das duas mulheres desaparecidas no naufrágio de um barco, no último domingo (29) na Garganta do Diabo, em São Vicente, litoral de São Paulo, foi retirado do mar, na tarde de quarta-feira (2).
Familiares reconheceram como sendo Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, uma das mulheres que estavam no barco. O corpo estava próximo do emissário submarino de Santos, a cerca de 4 km do local do naufrágio, e foi resgatado por equipes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar).
Um tio e uma prima da vítima fizeram o reconhecimento. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para perícia e será liberado para o sepultamento.
Garganta do Diabo: o naufrágio
O barco que afundou levava sete pessoas, incluindo o piloto. O grupo havia participado de uma festa em uma lancha de maior e voltava para terra firme a bordo do barco “La Linda” quando a embarcação foi atingida por ondas fortes e correnteza na região da Garganta do Diabo, próximo à Ilha Porchat.
Cinco pessoas, dois homens e três mulheres – foram resgatadas depois de se agarrarem a um rochedo. Beatriz e Aline desapareceram no mar.
Sobreviventes relataram que ninguém usava coletes salva-vidas, mas se agarraram a esses equipamentos e galões de gasolina que boiaram quando o barco afundou. Quatro dos sobreviventes tiveram ferimentos e passaram por atendimento médico no Pronto-Socorro Central de São Vicente
A Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) informou que um inquérito administrativo foi instaurado a fim de investigar as possíveis causas e responsabilidades pelo acidente.
A delegacia de Polícia Civil de São Vicente instaurou um inquérito policial para apurar e esclarecer todas as circunstâncias do naufrágio. A equipe da unidade prossegue com as diligências.
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