Recém-saída da oficina, lancha fica de 'ponta-cabeça' após acidente de trânsito
Um acidente de trânsito registrado na manhã desta segunda-feira (25), em Londrina, no norte do Paraná, terminou com uma lancha virada de “ponta-cabeça” no meio da rua. Três veículos ficaram danificados. O barco havia acabado de sair da oficina, onde passou por uma revisão que custou R$ 10 mil.
Um caminhão que seguia pela Avenida Terras de Santana, zona sul da cidade, não conseguiu frear ao perceber que o semáforo estava fechado no cruzamento com a Avenida Luís Lerco. O motorista teria acionado os freios, que não funcionaram. Ele ainda tentou puxar o freio de mão, mas o veículo derrapou e bateu na traseira de um Hyundai HB20.
“Eu tava parada, o sinal tava vermelho para mim e para o caminhão. Eu vi que ele não ia parar mas eu não tinha o que fazer. Do que ele bateu em mim, na minha bunda, eu fui para frente, meu carro eu acredito que tenha rodopiado e o senhor não conseguiu desviar mas em momento algum o sinal abriu para mim e eu acabei ficando assim.”
relata a motorista do HB20.
Na frente do carro, estava um terceiro veículo que transportava a lancha em uma carretinha interligada com a parte traseira do automóvel. Com o impacto da batida, o HB20 empurrou a carretinha e jogou a lancha para o outro lado da via.
“Chego aqui nesse cruzamento, tô passando numa boa, tudo parado, inclusive o carro aqui parado também, né. Eu percebi que vinha um caminhão atrás mas, automaticamente, tem um carro na frente ele vai parar, é lógico que você pensa isso, está na cara, vai parar. Quando eu vi a batida, ele bateu e empurrou ela em cima de mim.”
comenta o dono da lancha, Antonio Scoparo.
Uma equipe da Polícia Ambiental de Jataizinho, cidade na mesma região do Estado, passava pelo local no momento do acidente e prestou ajuda aos envolvidos.
“Conseguimos cessar esse vazamento [combustível da lancha]. Entrando em contato com o Siate para encaminhamento da vítima que chegou a bater a cabeça e, segundo histórico, já teve problema com AVC, era a nossa principal prioridade e agora entramos em contato com o pessoal da Militar e da CMTU que vai jogar um pó de cimento ali para que volte à normalidade o asfalto para que não ocorra nenhum outro acidente nem uma combustão.”
explica o sargento Barroso, da Polícia Ambiental do Paraná.