Promotor admite ter feito relações sexuais com presidiários de facções criminosas
A suspeita do Ministério Público é de que o promotor tenha se relacionado com, ao menos, 20 detentos
Tales Fonseca Tranin, promotor de Justiça do Ministério Público do Acre, está sob investigação por suposto envolvimento com uma facção criminosa e por manter relações sexuais com presos do sistema prisional.
Tales negou a relação com facções em coletiva de imprensa, mas confirmou que manteve relações sexuais com detentos, alegando que os encontros ocorreram fora do ambiente prisional.
O Ministério Público suspeita que o promotor tenha se relacionado com pelo menos 20 presos. A investigação está em andamento para apurar as circunstâncias das relações.
Leia também:
- Polícia prende professor acusado de assediar alunas em Ponta Grossa
- Mais três suspeitos de sequestrar empresário em Curitiba são presos em SC; vídeo
Na coletiva, realizada na última sexta-feira (13), Tranin estava acompanhado de seus advogados, que reforçaram que as acusações de vínculo com organizações criminosas não têm fundamento.
No dia 20 de agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público determinou o afastamento do promotor das funções. A decisão foi tomada de forma unânime pela corregedoria, em razão das denúncias.
Há a suspeita de que alguns dos encontros sexuais teriam ocorrido durante inspeções em presídios, no horário de trabalho. Entre os detentos envolvidos, estariam membros de facções criminosas. O caso segue em investigação.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.