Polícia segue buscas pelo corpo de boliviano suspeito de abusar da filha, em Londrina

por Redação RIC.com.br
com informações de Bruna Melo e Rafael Machado, da RICtv
Publicado em 2 jun 2022, às 14h04. Atualizado às 14h24.

A Polícia Civil de Londrina segue nesta quinta-feira (2) com as buscas ao boliviano, suspeito de abusar sexualmente a própria filha. Os investigadores acredita que ele teve a cabeça decapitada e jogada em um lugar diferente do corpo. A polícia apura a ligação deste homicídio com o “Tribunal do Crime”, registrado na Zona Sul da cidade.

Na época, cinco pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar (PM) em 30 de abril. Uma denúncia anônima levou os policiais até a chácara do ‘tribunal’. O primeiro confronto foi registrado na tentativa de abordagem, no portão. Os oficiais entraram no terreno e houve troca de tiros. Três suspeitos, sendo duas mulheres, foram baleados e morreram.

Para os investigadores, encontrar o corpo do boliviano é importante para estabelecer uma ligação com o tribunal do crime. A polícia apura se os cinco mortos no confronto e o casal que seria julgado teria se unido para assassinar o estrangeiro.

Segundo a RICtv, a escolha do boliviano como vítima foi o fato de o abuso sexual ser considerado um crime imperdoável, de acordo com as regras da facção.

Na semana passada, a delegacia de homicídios confirmou a identificação de uma ossada humana encontrada no final de 2021. A vítima é Cosme Pereira Gregório, de 34 anos. Ele também é acusado de abusar sexualmente de uma criança, acusação desmentida pela polícia.

O mandante do crime para a Polícia Civil é Vitor Hugo Messias, o “Vitinho”, que comandava o tráfico de drogas na região. Ele morreu em confronto com a PM em março desse ano q passou o comando pata Angélica Clemente da Cruz, que também foi assassinada e jogada dentro do chiqueiro de porcos.

A namorada de Angélica, Geize Graziele Vieira, queria se vingar e é suspeita de envolvimento no tribunal do crime. Ela também morreu em confronto com a Polícia Militar.

As buscas pelo corpo do boliviano foram atrapalhadas por causa do tempo. O caso segue sendo apurado pela Polícia Civil.