Polícia investiga homem por atos obscenos no meio da rua em Londrina; vídeo
Investigado foi flagrado nu ao lado de seu carro em ao menos três ocasiões nas últimas semanas
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga um homem que foi flagrado nu, em ao menos três oportunidades, pelas ruas de Londrina. Os vídeos que mostram esse homem com as calças abaixadas, exibindo as partes íntimas, viralizaram nas redes sociais e causaram grande revolta na população da cidade, especialmente no bairro Vila Nova, onde ele tem circulado.
Em um dos vídeos, dois homens agem contra o exibicionista e o fazem vestir novamente a roupa. Em seguida, esse homem entra no carro e sai do local. Em outro vídeo, o homem repete o mesmo procedimento, baixando as casas e exibindo o órgão genital no meio da rua, ao lado do seu carro.
Ao tomar conhecimento dessas ações, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) realizou buscas para identificar o homem que está importunando outras pessoas com essa conduta inadequada.
“Este homem, nós tivemos conhecimento através de vídeos. E em um boletim do ano passado a gente acabou encontrando e fizemos a identificação do suspeito. Como [a investigação] é de competência da Polícia Civil, nós enviamos um ofício para aquela instituição, que nos respondeu que esse homem já está sob investigação e inclusive já tem um inquérito policial aberto”, afirmou o capitão Emerson Castro.
Confira mais detalhes sobre o caso na reportagem da RICtv:
Além disso, a Polícia Militar identificou ainda a ex-mulher do investigado, que relatou que o comportamento inadequado desse homem teve início pouco antes do fim do relacionamento do casal.
“Segundo essa mulher, ele começou a apresentar um comportamento diferente momentos antes dela entrar em separação. Então tudo indica que esse homem está com problemas mentais, realmente problemas psicológicos, e que deve ser avaliado. Isso não quer dizer que as providências da polícia não devam ser tomadas. Novos casos devem ser denunciados para o 190”, complementa o capitão.
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Que destaca que uma jovem menor de idade, que convivia com o suspeito, relatou que nunca sofreu qualquer tentativa de assédio por parte do homem.
“Sabíamos que tinha uma jovem, que supostamente estava convivendo com esse homem, que seria uma adolescente, que seria enteada ou filha. o Conselho Tutelar também foi oficiado, fizemos diligências, e a menina relatou que nunca houve qualquer tipo de constrangimento ou qualquer tentativa de abuso, graças a Deus. Então a gente está acompanhando e monitorando e, de agora em diante, é importante também que novos casos não venham a acontecer. E se acontecer, a população deve ligar para o 190”, finaliza.
Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso
Após ser acionada pela PM, a PCPR abriu um inquérito para investigar a conduta desse homem, que até o momento é suspeito pelo crime de ato obsceno. No entanto, caso sejam descobertas outras ações mais graves por parte dele, ele poderá ser eventualmente indiciado por outros crimes.
“Inicialmente, é nítido o crime de ato obsceno, obviamente. A princípio não chegou informação de nenhuma vítima que pudesse caracterizar uma eventual importunação sexual, por exemplo, que é um crime ainda mais grave. Essa informação ainda não temos. Então, inicialmente, o procedimento vai ser instaurado por ato obsceno”, explica o delegado William Douglas Soares.
Até o momento, a PCPR identificou ao menos três ocasiões em que esse homem agiu dessa maneira, se exibindo em público. Todas elas foram registradas em vídeo por testemunhas ou câmeras de segurança. Essa repetição do ato pode levar o investigado a ser julgado em uma esfera judicial diferente da que inicialmente o caso será remetido.
“Nós temos um concurso de condutas, nós temos ao menos três condutas em que ele foi flagrado e filmado. Os vídeos são reveladores de que ele está em ambientes distintos e isso vai ser avaliado eventualmente pelo juizado. Então [se decidirá] se ele eventualmente vai permanecer no Juizado Criminal Especial ou se, eventualmente, em função do concurso, [o caso] vai ser distribuído para alguma Vara Criminal”, destaca o delegado, lembrando que o investigado não possui antecedentes criminais.
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