Polícia investiga assassinato de segurança de bailão encontrada morta

Roseli dos Santos Avelar havia sumido na terça-feira (6) e foi encontrada pelo irmão, que desconfiou do sumiço

por Luciano Balarotti
com informações de Tiago Silva, da RICtv
Publicado em 9 ago 2024, às 10h35. Atualizado às 10h36.
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) busca pistas que possam ajudar a esclarecer a motivação para o assassinato de Roseli dos Santos Avelar, de 53 anos, que foi encontrada morta dentro de casa na quinta-feira (8), no bairro Uberaba, em Curitiba. A vítima, que trabalhava como segurança em um bailão, foi morta a facadas. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, nenhuma possibilidade pode ser descartada e novas testemunhas serão ouvidas para ajudar a esclarecer o crime.

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Roseli dos Santos Avelar foi encontrada morta no bairro Uberaba, em Curitiba (Foto: Tiago Silva / RICtv)

“A gente está trabalhando mas é muito cedo, ainda, para a gente poder definir alguma coisa. A gente ainda vai ouvir mais familiares para juntar mais informações e poder entender melhor o que aconteceu lá. Tem muita coisa que precisamos evoluir para saber quem é essa pessoa que teve acesso à residência, matou ela e saiu do local. Não é possível descartar [que foi feminicídio], mas acho que é pouco provável, porque ela tinha uma relação, mas enfim, pelo que a família comentou, não havia nenhum tipo de atrito ou desavença”, conta o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Diante disso, uma das possibilidades que deve ser melhor apurada pelos investigadores é o crime de latrocínio. A polícia já sabe que o celular da vítima foi levado, e possivelmente outros equipamentos eletrônicos foram retirados da casa.

“Não descartamos nenhuma possibilidade, mas a gente não localizou o celular dela e estamos vendo com a família, que parece que alguma coisa que estava na casa também não foi localizado. Então, a gente tem que esclarecer isso, se foi objeto de subtração ou não alguns eletrônicos. Assim, nossa equipe está tentando coletar [imagens], tinha câmeras lá que não estavam funcionando, e isso acaba dificultando um pouco. E claro, a gente agora quer descobrir se alguma pessoa próxima a ela tem alguma informação importante que traga para nós”, complementa o delegado.

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