Polícia indicia psicólogo por crime sexual contra paciente no Paraná

Investigado foi preso em flagrante após ser filmado por vizinhos que desconfiaram de abuso, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná

Publicado em 1 out 2024, às 14h20. Atualizado em: 3 out 2024 às 17h51.
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) indiciou um psicólogo pelo crime de violação sexual mediante fraude. O homem, de 47 anos, foi preso em flagrante na última quarta-feira (25), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) indiciou um psicólogo pelo crime de violação sexual mediante fraude. O homem, de 47 anos, foi preso em flagrante na última quarta-feira (25), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.
Investigado foi preso e flagrante na semana passada (Foto: Fábio Dias/PCPR)

Conforme as apurações policiais, o investigado teria cometido o crime durante um atendimento em seu consultório. Na ocasião, a vítima relatou que o homem a tocou e beijou de forma lasciva, pressionando-a contra a parede. Em seguida, quando ela saiu do local, vizinhos que tinham gravado a cena de abuso acionaram a polícia.

Na sequência, o homem foi autuado em flagrante e conduzido à delegacia da PCPR. Em depoimento, ele afirmou que a jovem teria tentado beijá-lo, o que foi desmentido pelas testemunhas e pelos vídeos feitos. Assim, o psicólogo passou por audiência de custódia e teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

Investigado teria se aproveitado da relação de confiança com a vítima

O delegado Fernando Ribeiro Vieira justificou a tipificação do crime como violação sexual mediante fraude. De acordo com as conclusões do inquérito, o indivíduo utilizou sua profissão e a confiança de psicólogo para ludibriar a vítima de forma ardilosa, tornando-a vulnerável.

Durante as investigações, outras mulheres procuraram a PCPR e foram ouvidas em depoimento. Elas relataram situações semelhantes que teriam sofrido com o mesmo psicólogo em anos anteriores.

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“Diversos depoimentos, imagens analisadas e outras provas, que estão em sigilo, fornecem robustos elementos para afirmar que esta pessoa se aproveitou da profissão de psicólogo e da vulnerabilidade de paciente”, afirma o delegado.

Após a conclusão do inquérito policial, o caso foi encaminhado para o Ministério Público do Paraná (MPPR), que decidirá se o investigado será denunciado.

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