PF apreendeu mais de 3 t de cocaína durante investigação de grupo criminoso

Suspeitos de tráfico internacional são alvo de operação da PF em quatro estados brasileiros e na Espanha

por Guilherme Becker
com informações da Polícia Federal
Publicado em 5 set 2024, às 09h49.
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O grupo alvo da Operação Viking, deflagrada nesta quinta-feira (5) pela Polícia Federal (PF), já era monitorado há algum tempo. Conforme informações, mais de 3 toneladas de cocaína foram apreendidas durante ações contra a organização criminosa. Nesta quinta, uma grande operação com apoio da Guarda Civil Espanhola mira os responsáveis por gerenciar o tráfico internacional de drogas.

Operação Viking mira grupo suspeito de tráfico internacional
Operação Viking mira grupo suspeito de tráfico internacional (Foto: PF)

A Operação Viking cumpre nove mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas nos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, além da Espanha.

As investigações, que contaram com o apoio da Receita Federal, Europol, Guarda Civil Espanhola e Polícia Nacional da Croácia, revelaram que a organização criminosa constituiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional, que abrange seu ingresso e transporte dentro do território nacional, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo.

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Os lucros obtidos com essas atividades criminosas também estavam sendo usados para subsidiar a ampliação da estrutura logística do grupo, mediante aquisição de barcos, empresas, imóveis, entre outros instrumentos destinados a fomentar a expansão das suas ações, além de armas de fogo e munições para intensificar o poderio bélico e a capacidade de intimidação em face de outros grupos criminosos. 

PF cumpre mandados em quatro estados brasileiros nesta quinta (5) (
PF cumpre mandados em quatro estados brasileiros nesta quinta (5) (Foto: PF)

As investigações revelaram ainda que lideranças dessa Organização Criminosa empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos seus vultosos ganhos financeiros e do patrimônio milionário constituído a partir dos crimes perpetrados. 

Os investigados na operação deflagrada hoje responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 10 anos de reclusão por cada ação perpetrada.

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