PCPR acredita que homem encontrado morto em lago foi vítima de crime passional
Corpo da vítima foi encontrado esquartejado no Lago de Itaipu por bombeiros paraguaios; suspeito foi preso na segunda-feira (21)
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) aponta que o homem que foi encontrado morto no Lago de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no dia 14 deste mês, foi vítima de um crime passional. Conforme as investigações, a vítima teria um relacionamento amoroso com a então esposa do suspeito do crime, preso preventivamente na segunda-feira (21).
O corpo de Cleiton Eugênio Vaz da Silva, de 33 anos, foi encontrado cinco dias após a família relatar o seu desaparecimento, por equipes do Corpo de Bombeiros do Paraguai, perto da barragem de Itaipu. De acordo com as autoridades paraguaias, o corpo estava sem os braços e pernas, dentro de um saco de lixo, e amarrado a algumas pedras.
Vítima foi vista pela última vez no condomínio do suspeito
A partir de então o homicídio passou a ser investigado pela PCPR. Que chegou ao suspeito após refazer os últimos passos da vítima no dia do desaparecimento. Contando com as informações de familiares da vítima, os investigadores descobriram que Cleiton havia sido visto pela última vez ao chegar a um condomínio às margens do lago.
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Dessa forma, a polícia concentrou as investigações no local e recolheu imagens de câmeras de segurança que mostram a vítima chegando à casa do suspeito, um homem de 40 anos. Os investigadores constataram ainda que o suspeito tentou manipular essas imagens e também mudou o posicionamento de algumas câmeras no dia seguinte ao desaparecimento de Cleiton.
Policiais encontraram vestígios de sangue no imóvel, no carro e na lancha do suspeito
Em seguida, a perícia encontrou vestígio de sangue na área externa do imóvel e também no carro do investigado. Além disso, a PCPR apreendeu a lancha que supostamente foi utilizada para levar o corpo da vítima até o lago. Ela havia sido retirada do condomínio pelo suspeito alguns dias após o desaparecimento da vítima. Ação que também foi registrada pelas câmeras de monitoramento.
“Durante a analise do veículo, verificamos que havia sujidades semelhantes a sangue, no automóvel. Foi feito tudo com apoio da Polícia Científica. E na lancha foi utilizada a substância química luminol, que reagiu de forma positiva, indicando ali uma provável presença de sangue no local. Então estamos ainda no aguardo dos laudos”, explica a delegada Iane Cardoso.
Ainda de acordo com a delegada, apesar do suspeito ter permanecido em silêncio durante o interrogatório, as investigações apontam que a motivação para o homicídio seria uma traição amorosa.
“Nós identificamos que a vítima teria mantido um relacionamento com a esposa do investigado durante ainda a constância do matrimônio, e que esse teria sido o motivo do término do relacionamento [do casal]. Atualmente, ela estava convivendo com a vítima”, conclui.
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