Pai e filho acusam dono de loja de esfaqueá-los após pedirem troca de aparelho

por Mônica Ferreira
com informações de Bruna Froehner, da RICtv
Publicado em 6 jun 2022, às 19h02.

Pai e filho denunciaram o dono de loja de som por agressão, em Curitiba. De acordo com as vítimas — Robson Basso e Guilherme Basso —, o homem chegou a esfaqueá-los após um pedido para trocar um aparelho com defeito comprado no estabelecimento que fica na região do bairro Pinheirinho.

Conforme com informações apuradas pela RICtv, pai e filho compraram um aparelho de som para o carro há sete meses. Na sexta-feira (4), o equipamento parou de funcionar, e como estava dentro da garantia de um ano, Robson e o filho voltaram à loja para resolver a situação. 

“Ele falou que perdeu a garantia porque eu tinha colocado um rádio novo. Como que perdeu a garantia se ele mesmo falou pra mim e pro meu filho, nós dois juntos, que ele tinha que comprar um aparelho novo pro carro dele para ter uma melhor qualidade de som e foi isso que o meu filho fez”,

contou Robson Basso

Guilherme conta que perdeu a nota fiscal do aparelho, mas que o homem disse que ele poderia mostrar o comprovante de compra, porém o jovem só tinha a comprovação em um aplicativo. Nisso, a confusão começou.

Conforme a vítima, o comerciante jogou o aparelho no chão. “Ele pediu para eu sair da loja que eu estava invadindo”, disse Guilherme.

Como o comerciante se recusou a fazer a troca, Robson decidiu pegar um alto-falante do mostruário como garantia.  “Nisso ele foi na mesa dele e pegou a faca e ele veio para me desferir uma facada nas costas”, explicou Robson.

Guilherme foi para cima do agressor para defender o pai e levou facadas nas mãos e na altura da coxa. Foram 26 pontos, já o pai levou quatro pontos.

“Ele tentou me matar porque foi cinco vezes em cima de mim, se eu não fosse ligeiro ele teria deferido uma facada na minha barriga”,

Afirmou Robson.

Pai e filho fizeram o Boletim de Ocorrência (BO) e esperam por justiça. O advogado da família acredita ter sido uma tentativa de homicídio.

“Não entendemos nem como uma lesão simples, mas como uma tentativa de homicídio e  na melhor das hipóteses para esse agressor uma lesão corporal de natureza grave o que deveria ter levado a prisão desse agressor a prisão no exato momento da abordagem da Polícia Militar e do encaminhamento a Polícia Civil, pois estava em estado de flagrância”,

disse o advogado Igor Ogar.