Operação investiga esquema de fraude em leilões judiciais no Paraná

Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos durante a "Operação Arremate", deflagrada nesta terça-feira (30)

Publicado em 30 abr 2024, às 10h22. Atualizado em: 1 maio 2024 às 08h04.

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu cinco mandados de busca e apreensão domiciliar nesta terça-feira (30). A “Operação Arremate” investiga fraude em leilões judiciais realizados pelo Poder Judiciário em Londrina, no norte do estado.

Operação investiga esquema de fraude em leilões judiciais no Paraná
As fraudes estariam sendo supostamente aplicadas por um leiloeiro judicial (Foto: Reprodução/Canva)

Segundo a apuração do caso, o investigado, um leiloeiro judicial, pode ter direcionado leilões para que pessoas previamente escolhidas fizessem as arrematações por lance único no menor valor. O suspeito também teria deixado de dar “ampla publicidade a diversos leilões para os quais foi nomeado pelo Poder Judiciário”. Sendo assim, conseguia realizar fraudes verificadas.

Foi constatado também que o leiloeiro recebia ajuda de uma funcionária e de um familiar dela para arrematar bens de seu interesse. A equipe localizou uma procuração que revela que a funcionária outorgou direitos ao homem sobre um bem imóvel que ela arrematou, indicando a existência de fraude em leilões judiciais.

O Juízo da 3ª Vara Criminal de Londrina foi quem expediu as ordens judiciais. Há suspeita de que um policial civil também teria se beneficiado do esquema. Por isso, a operação foi realizada com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil (PC) em residências localizadas no município de Londrina.

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