Menina desaparecida em Arapongas saiu de casa após discussão familiar: "eu nem durmo mais", revela avó
As buscas por Pollyana Rocha Maciel continuam, pelo quarto dia. A jovem de 11 anos desapareceu na manhã de segunda-feira (11) e, desde então, a família não tem notícias de seu paradeiro. Investigadores do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) chegaram à Arapongas, norte do Paraná, na tarde desta quinta-feira (14) para colher informações. A família contou que o desaparecimento foi após uma discussão.
Conforme o relato do pai, Leandro Maciel, os dois se desentenderam devido ao celular da garota. Ele explica que queria colocar regras no uso do aparelho, pois estaria constante. Para isso, tirou a bateria e disse que Pollyana só poderia usá-lo durante a noite e sob supervisão, gerando o conflito. Ela não teria demonstrado ter ficado com “raiva”, como o pai conta, mas pegou algumas peças de roupa e saiu de casa.
“Eu nem durmo mais, porque toda hora eu estou no portão olhando para todo lado. […] Eu não esperava que ela ia fazer isso, não. Ela é uma menina boa. […] Se for uma boa pessoa que está por detrás disso, se está seduzindo ela, que coloque a mão no coração, na sua mente, e deixa ela vir embora”,
pede a avó, Maria Maciel.
O Sicride não revelou quais são as linhas de investigação. A delegada Patrícia Nobre, em entrevista ao apresentador Giuliano Marcos do Balanço Geral Londrina, falou que o sigilo é importante para proteger o andamento do caso.
“Nos temos diversas informações. Por hora, são informações a título sigiloso, uma vez que podem influenciar nas investigações. São investigações que devem ocorrer de forma bem séria, justamente pela gravidade dos fatos. […] Caso ela esteja com alguém, seja de vontade própria ou até contra sua vontade, tudo isso vai ser posteriormente delimitado”,
relata a delegada.
Pollyana sumiu em Arapongas, carregando uma mochila roxa. Há suspeitas que ela pode estar em cidades vizinhas, como Londrina. Os investigadores da Polícia Civil devem permanecer na região por tempo indeterminado. Denúncias podem ser feitas de forma anônima no telefone (41) 3224-6822.
Assista à entrevista com a família clicando aqui.