Megaoperação: Polícia mira suspeitos de movimentar R$ 13 milhões com tráfico
Operação desta quinta-feira (17) conta com 250 policiais em três estados; ao todo, são 137 mandados judiciais
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com apoio de forças de segurança de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, deflagrou nesta quinta-feira (17) uma megaoperação contra o tráfico de drogas. O grupo, alvo da operação, é suspeito de movimentar mais de R$ 13 milhões nos últimos três anos com arrecadação dos entorpecentes e lavagem de dinheiro.
Ao todo, os agentes cumprem 137 mandados judiciais, sendo 46 de prisão temporária, 36 de busca e apreensão, 40 ordens de bloqueio de valores, 14 ordens de bloqueio de veículos e uma ordem de sequestro de imóvel. Cerca de 250 policiais civis participam da operação, com apoio das polícias civis dos respectivos estados. Helicópteros fornecem suporte aéreo, e cães policiais auxiliam na busca por drogas e armas.
“O objetivo é desarticular completamente essa organização criminosa que atua em múltiplos estados, atacando também o seu núcleo financeiro”, diz o delegado da PCPR Victor Loureiro, coordenador da operação.
Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente nas seguintes cidades:
- Paraná: Curitiba, Campo Magro, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Pontal do Paraná, Piraquara, Araucária, Almirante Tamandaré e Telêmaco Borba.
- Santa Catarina: Itapema, Barra Velha e Joinville.
- Mato Grosso do Sul: Campo Grande.
Megaoperação: grupo suspeito de movimentar tráfico no Sul
Os investigados são suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas. As ações de bloqueio de valores em contas bancárias e veículos têm como objetivo enfraquecer financeiramente a organização criminosa e responsabilizar diretamente os envolvidos na movimentação de recursos.
As investigações, iniciadas pela PCPR em novembro de 2023, revelaram que dois irmãos lideravam o esquema. Eles adquiriam drogas de um fornecedor no Mato Grosso do Sul e distribuíam para cidades no Paraná e em Santa Catarina. A droga era transportada em fundos falsos de veículos e por “mulas”, pessoas pagas para transportar os entorpecentes em ônibus interestaduais.
“Estamos empregando técnicas investigativas avançadas para garantir que todos os membros dessa rede criminosa sejam identificados e levados à justiça”, afirma Loureiro.
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Outros grupos criminosos, com atuação no litoral do Paraná e em Curitiba, adquiriam as drogas para revendê-las a usuários finais. Estima-se que a organização tenha movimentado mais de R$ 13 milhões nos últimos três anos.
Durante o curso das investigações, cinco prisões em flagrante foram realizadas pelo crime de tráfico de drogas, resultando na apreensão de cocaína, crack e maconha.
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