Mãe suspeita de matar e degolar filho de 5 anos morre no hospital
Maria Rosália de 26 anos, estava internada desde o dia 20, onde foi encontrada com o corpo do menino no colo; suspeita foi atingida por um tiro na perna
A jovem identificada como Maria Rosália de 26 anos, suspeita de matar e degolar o filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de 5 anos, morreu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Paraíba, na madrugada desta quinta-feira (17).
Maria Rosália estava internada em coma na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde o dia do crime, 20 de setembro. A mulher foi encontrada com o filho morto no colo e tentou tirar a própria vida. Durante a abordagem policial, ela reagiu e foi baleada na perna.
De acordo com a perícia realizada no local, no imóvel foram encontrados sinais de rituais e vídeos de decapitação. Além disso, um gato foi encontrado ferido em outro cômodo da casa.
A Polícia Civil da Paraíba concluiu o inquérito e indiciou a suspeita por homicídio triplamente qualificado contra a criança e tentativa de homicídio contra policiais militares. No entanto, com a morte da jovem, o inquérito deve ser arquivado.
Menino decapitado pediu socorro antes de morrer e disse que amava a mãe
Conforme a Polícia Civil, a PM foi acionada após os vizinhos ouvirem os gritos de socorro da criança. Conforme os relatos, o menino identificado como Miguel dizia que amava a mãe.
“Quando foi por voltar de três horas da manhã, o menino começou a gritar forte pedindo socorro. ‘Eu lhe amo mamãe, eu te amo, eu te amo. Eu vou morrer’. Ou esse menino tem algum problema psicológico, ou a mãe dele não ta em casa, eu pensei, imaginei isso, né? Ai eu vi o negócio aumentando, aumentando e liguei para polícia”, disse um vizinho que não quis se identificar a TV Correio.
Conforme a TV Correio, o menino não morava com a mãe, ele vivia com os avó e em alguns dias da semana ficava com a mãe. A suspeita teria um histórico de doença mental e já teria dado entrada em um hospital psiquiátrico.
Os vídeos que mostravam o corpo de Miguel foram vazados por servidores do Instituto Médico Legal (IML) da Paraíba, eles foram identificados, afastados do cargo e serão alvos de um processo administrativo.
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