Investigada por apropriação de bens de rivais exibe vida de luxo: "Não foi sorte, foi justiça"
Um dos alvos da Operação Fauda, que investiga apropriações indevidas de bens ilícitos, foi encontrado em redes sociais exibindo uma vida de luxo. A mulher fez vídeos em uma mansão que é propriedade de um casal rival desaparecido desde 2018.
Ela está entre as dez pessoas que foram presas, nesta quinta-feira (4), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná. A mulher estava em Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul.
Em 2018, o nome dela já havia sido investigado pela Operação Laços de Família, em que o marido dela foi preso. De acordo com o Gaeco, o casal desaparecido é de uma organização criminosa rival. Acredita-se que eles possam ter sido mortos durante uma disputa de narcotraficantes, na mesma época.
Nos vídeos publicados nas redes sociais, a mulher mostra a mansão com a legenda “não foi sorte, foi justiça”. O imóvel é avaliado em aproximadamente R$ 3 milhões e teria sido apropriado por meio de fraudes em documentos.
Operação Fauda
Dez pessoas foram presas, nesta quinta-feira (4), em cidades no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. O total movimentado pela quadrilha se aproxima de R$ 4 milhões.
Também foram expedidos 26 de busca e apreensão. São investigados crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.
A Operação Fauda iniciou com a prisão de uma mulher, em 2021, no momento em que ela usava documentos falsificados.